Conheça Breno Alvarenga, o cineasta itabirano que recebeu dois ‘‘kikitos” no Festival de Cinema de Gramado

Em agosto, o curta metragem “Camaco”, do itabirano Breno Alvarenga, foi selecionado e premiado na Mostra Competitiva Brasileira de Curtas do 51º Festival de Cinema de Gramado, onde levou o Kikito de Melhor Curta-Metragem Nacional, segundo o Júri da Crítica, e o Kikito de Melhor Montagem, para a montadora Luiza Garcia. O documentário conta a […]

Em agosto, o curta metragem “Camaco”, do itabirano Breno Alvarenga, foi selecionado e premiado na Mostra Competitiva Brasileira de Curtas do 51º Festival de Cinema de Gramado, onde levou o Kikito de Melhor Curta-Metragem Nacional, segundo o Júri da Crítica, e o Kikito de Melhor Montagem, para a montadora Luiza Garcia. O documentário conta a história da Linguagem do Macaco, dialeto inventado por itabiranos no início do século XX para diferenciar e ‘‘ludibriar’’ os chefes das mineradoras. Em entrevista à DeFato, Breno contou sobre a proposta do documentário e seu processo de produção. O cineasta também falou sobre a sua carreira e futuras produções. 

Breno Alvarenga é filho de Mauro Alvarenga, itabirano fluente em ‘‘camaco’’ e que sempre incentivou o filho a fazer um filme sobre a ‘‘linguagem’’. Há 10 anos Breno atua na área da produção audiovisual, mas foi durante a pandemia que surgiu o start inicial sobre o documentário. Através do edital ‘‘Culturas Populares’’, o projeto pôde ser viabilizado com a estrutura necessária para o grande trabalho, que busca recuperar a memória do dialeto genuinamente itabirano. Além da direção de Breno, o filme foi produzido por Luiza Therezo e Mauro Alvarenga, com fotografia de Ricardo Murad, som de Montivia e montagem de Luiza Garcia. 

Olhando do presente ao passado, o documentário investiga a sobrevivência de um dialeto secreto, de mesmo nome, que possivelmente surgiu como forma de resistência de mineradores em Itabira. A partir de imagens de arquivo e entrevistas, o filme revela o funcionamento e sobrevivência do dialeto ao longo dos anos, assim como reflete sobre a atividade de mineração na cidade. 

O filme teve a sua estreia em outubro de 2022 em um dos principais festivais de cinema do Brasil, o “Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema”, onde saiu com o Troféu Samburá de Melhor Direção em Curta-Metragem, concedido pelo Jornal O Povo. Também foi selecionado e exibido na “26ª Mostra de Cinema de Tiradentes”, “16º Curta Taquary” (onde também levou o prêmio de melhor montagem) e  no “8º Festival de Curtas Campos do Jordão”.

Confira tudo isso e muito mais na entrevista de Breno para à TV DeFato: