Fundação Palmares e Prefeitura de Itabira elaboram Termo de Cooperação Técnica para construir estratégias antirracistas

Itabira tem raízes afro-brasileiras muito fortes em sua história, desde seu processo de formação até os dias atuais. O Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, por exemplo, apontava que pretos, pardos, amarelos e indígenas representavam 77.356 dos habitantes da cidade. Esse dado indicava que, naquela época, aproximadamente 70,45% da […]

Itabira tem raízes afro-brasileiras muito fortes em sua história, desde seu processo de formação até os dias atuais. O Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, por exemplo, apontava que pretos, pardos, amarelos e indígenas representavam 77.356 dos habitantes da cidade. Esse dado indicava que, naquela época, aproximadamente 70,45% da população de Itabira era composta por pessoas não brancas. No último Censo, realizado em 2022, essa população também seguia como maioria na cidade.

Em março deste ano, a Fundação Cultural Palmares esteve em Itabira elaborando um Termo de Cooperação Técnica para construir estratégias antirracistas no município, onde realizou visitas e rodas de conversas nas comunidades quilombolas de Morro Santo Antônio e do Capoeirão, junto da Diretoria para Promoção da Igualdade Racial da Secretaria de Governo Municipal.

Em entrevista à DeFato, a diretora do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro da Fundação Palmares, Flávia Costa, e o escritor e jornalista Tom Farias, comentaram sobre como o auto-reconhecimento por grande parte da população negra pode ajudar no fomento da cultura afro-brasileira nas políticas públicas – principalmente aquelas voltadas à igualdade racial – e como a Fundação Palmares pode ajudar neste processo em Itabira.

Os entrevistados também debateram sobre a preservação da cultura afro-brasileira, os desafios enfrentados pela população negra e a importância da educação antirracista no Brasil, país ainda muito afetado pelo racismo estrutural.

Confira a entrevista completa:

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