Da teoria à prática: alunos da EFG simulam empresas e fazem negócios em feira da escola
Com foco no empreendedorismo e inovação, a turma do 2° ano da Escola de Formação Gerencial Itabira (EFG) promoveu na última quarta- feira, 7 de novembro, a Feira de Empresas Simuladas. Projeto institucional da escola oferecido pelo curso Técnico em Administração. Os alunos criaram duas empresas de acordo com as exigências legais para a abertura […]
Com foco no empreendedorismo e inovação, a turma do 2° ano da Escola de Formação Gerencial Itabira (EFG) promoveu na última quarta- feira, 7 de novembro, a Feira de Empresas Simuladas. Projeto institucional da escola oferecido pelo curso Técnico em Administração.
Os alunos criaram duas empresas de acordo com as exigências legais para a abertura de um empreendimento real. Contrataram funcionários, selecionaram fornecedores e realizaram todas as transações administrativas, comerciais e financeiras. Para movimentar o mercado simulado de forma verossímil, as equipes fazem negócios com outras empresas simuladas existentes no Brasil e no exterior.
Para Ana Luísa Ribeiro,17 anos, a feira é uma oportunidade para expor todo o trabalho realizado durante o ano, além de funcionar como uma vitrine de ideias para empresas reais conhecerem as iniciativas e futuramente investirem. “Sou diretora financeira da empresa “Art Sports” que vende artigos esportivos. Comecei como diretora de RH, área que mais gostei. Achei muito interessante fazer os pagamentos e cálculo de faltas. Participar da empresa dá uma noção maior sobre o mercado de trabalho, deixando a gente mais a frente em questão do conhecimento”, conta.
Coordenador do projeto, o professor Giovanni Acácio Gomes de Oliveira, conta que a Empresa Simulada faz parte do processo de construção desde o 1° ano até o 3° do Ensino Médio concomitante com o Técnico em Administração. Os alunos apreendem a teoria, colocam em prática e depois trabalham na viabilidade da ideia. A didática tem como objetivo ensinar o passo a passo para abrir um negócio e administrá-lo. “A escolha do ramo da empresa é deles. Eles fazem o plano de negócio, pesquisam a viabilidade no mercado e desenvolvem a ideia. A avaliação é feita por meio de relatórios e controle de planilhas”, explica Giovanni.
Nesse contexto, Camila Lage e Maria Vitória, ambas com 16 anos, escolheram empreender no ramo animal, criando a “Pet & Gatô”, um petshop. Para as alunas, o ramo possui grande potencial de crescimento em Itabira e apostam em um serviço que até então não é oferecido em Itabira. “A EFG dá a oportunidade de crescer e sair daqui com uma ideia ou com uma empresa já montada. Além da empresa, a gente aprende a administrar a vida e isso faz toda a diferença”, ressalta Camila.
Já Maria Vitória reforça a ideia de que por mais que a criatividade seja exercida na disciplina, o desenvolvimento da empresa é feito “com o pé no chão”, uma vez que antes da execução os alunos fazem disciplinas de gestão e entendem a logística da cidade para alcançar o sucesso, além de colocar em prática os ensinamentos das aulas de educação financeira. “Na nossa escola a gente estuda matérias que eu nunca imaginei estudar. A própria escola lança desafios para desenvolvermos a maturidade com a idade que a gente tem”, pontua a jovem.
Ao longo do Projeto Empresa Simulada os alunos da EFG fazem contato com mais de 100 empresas simuladas e investem em um mercado com vários segmentos em diversas cidades. Giovanni, que leciona há 23 anos na escola, afirma que a metodologia utilizada pela escola faz com que os alunos adquiram conhecimentos teóricos e práticos que lhes permitem gerenciar uma empresa ou abrir o seu próprio negócio.