Saúde descarta suspeita de caso de sarampo em Itabira
Município registrou até agora um reação vacinal tida por uma criança, após ela tomar a segunda dose da tríplice viral
Não há caso suspeito de sarampo em Itabira. A informação foi dada nesta manhã pelo serviço de Saúde e pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal. O caso registrado no município trata-se de uma reação vacinal tida por uma criança, após ela tomar a segunda dose da tríplice viral. Essa reação, no entanto, não significa uma ocorrência da doença nem apresenta risco de transmissão.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Thereza Andrade, informou que um menino um ano e cinco meses apresentou reação vacinal após tomar a segunda dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).
O garoto foi imunizado no dia 26 e no dia 31 manifestou uma resposta ao antídoto. “Essa reação vacinal tem sintomas inclusive de exantema [irritação generalizada] na pele de forma mais branda, mas ela não tem risco de contágio para outras pessoas”, alertou a profissional.
A superintendente ainda explicou sobre a ação do Serviço de Saúde do município diante do ocorrido. “A gente fez toda a investigação e procedimentos indicados no primeiro momento. Depois de avaliado, constatou-se que foi um caso em cima de uma reação vacinal”.
Desta maneira, Itabira não tem nenhum caso de sarampo sob investigação. Na região, até agora, somente Barão de Cocais apresentou dois casos suspeitos. Os materiais para exames foram coletados dos pacientes e estão em análise na Fundação Ezequiel Dias (Funed).
Vacina
O Ministério da Saúde já destinou 1,6 milhão de doses extras da vacina tríplice viral a todos os estados, para garantir a dose extra contra o sarampo em todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias. Só para os 13 estados que estão em situação de surto ativo de sarampo, vão ser destinadas, 960.907 mil doses.
Desse total, 56% já foi enviado para o estado de São Paulo, que concentra 99% dos casos. O envio de doses extras da vacina aos estados é uma resposta imediata do Governo Federal em decorrência do aumento de casos da doença em alguns estados.