Congresso dos EUA apresenta projeto para banir rede social chinesa, TikTok

A rede social se tornou uma das mais populares da atualidade, mas nos últimos tempos vêm surgindo preocupações em relação ao uso de dados de usuários e à privacidade.

Congresso dos EUA apresenta projeto para banir rede social chinesa, TikTok
Foto: Pixabay

No dia 13 de dezembro, uma terça-feira, o senador republicano dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou um projeto bipartidário para banir o aplicativo chinês de compartilhamento de vídeos, TikTok. O  projeto aumentou a pressão sobre a dona do app de mídia social, a ByteDance, por conta de temores de que o programa esteja sendo usado para censurar ou espionar norte-americanos.

A legislação proposta por Rubio bloquearia todas as transações de qualquer empresa de mídia da Rússia, China, Irã, Cuba, Venezuela e de outros países considerados adversários estrangeiros, ou de empresas sob influência delas. Além de Marco Rubio, que é um republicano no comitê de inteligência do Senado, o projeto tem como defensores o congressista democrata Raja Krishnamoorthi e o republicano Mike Gallagher.

A legislação vem dando seguimento a uma decisão de governadores de estados republicanos, muitos dos quais proibiram o uso do TikTok em dispositivos usados para o trabalho do Estado norte-americano. Nas duas semanas anteriores ao anúncio do projeto bipartidário de banir o TikTok no país, pelo menos sete estados já tinham banido o uso do software em aparelhos do Estado, incluindo Utah e Maryland.

O TikTok é um dos aplicativos mais populares da atualidade, mas nos últimos tempos vêm surgindo preocupações em relação ao uso de dados de usuários e à privacidade. O lado bom é que há outras opções de entretenimento para pessoas preocupadas com a sua segurança na internet, como os jogos e cassinos online, havendo opções de sites que oferecem rodadas grátis de cassino para que você teste antes de escolher a sua plataforma favorita. O cassinos-online.com lista as operadoras com bônus de boas vindas e rodadas grátis nas máquinas caça-níqueis, trazendo cupons promocionais para novos jogadores.

Ameaça

O senador Marco Rubio defende que o TikTok é uma ameaça, e que o governo norte-americano deve tomar medidas para proteger os cidadãos. Dessa forma, ele acredita que a melhor estratégia seja banir de vez o aplicativo no país, sem perder tempo com as negociações “sem sentido”.

“É preocupante que, em vez de encorajar o governo a concluir sua revisão de segurança nacional do TikTok, alguns membros do Congresso tenham decidido pressionar por uma proibição por motivos políticos que não fará nada para promover a segurança nacional dos Estados Unidos.”, afirmou a porta-voz do aplicativo, Hilary McQuaide.

“Continuaremos a informar os membros do Congresso sobre os planos que foram desenvolvidos sob a supervisão das principais agências de segurança nacional de nosso país – planos que estamos implementando bem – para proteger ainda mais nossa plataforma nos Estados Unidos,” concluiu ela.

Mesmo assim, a empresa reconheceu que funcionários baseados na China podem acessar dados de usuários, mas que não compartilha informações com o governo chinês. Além disso, eles afirmaram que uma equipe de segurança nos Estados Unidos decide quem pode acessar os dados de usuários na China.

Vale destacar que militares norte-americanos e pessoas que trabalham no Departamento de Estado e no Departamento de Segurança Nacional não podem usar o TikTok em seus dispositivos.

Rastreio de jornalistas

Mesmo tentando convencer usuários e governos, como o dos EUA, de que protegem a privacidade de dados, na última sexta-feira (23), a ByteDance admitiu à AFP que alguns dos seus funcionários acessaram indevidamente dados privados da rede social para rastrear jornalistas e localizar a origem de vazamentos para a mídia.

Segundo a matriz, vários funcionários acessaram os dados de dois jornalistas enquanto faziam uma investigação interna sobre vazamentos de informações da empresa. A ideia da investigação era entender as ligações entre a empresa, um ex-jornalista do BuzzFeed e um repórter do Financial Times – e ambos relataram o conteúdo dos documentos vazados.

A ByteDance afirmou em um comunicado à AFP que condenou a “iniciativa equivocada que violou gravemente o código de conduta da empresa”. O conselheiro geral da companhia, Erich Andersen, explicou que nenhum dos funcionários envolvidos trabalha mais na ByteDance.