Homem aborda fãs de Marília Mendonça para vender fotos vazadas de necrópsia
O site Metrópoles apurou que pelo documento divulgado por ele, há uma empresa registrada como Microempreendedor Individual, sediada em Caxias do Sul (RS)
Um homem tem abordado fãs da cantora Marília Mendonça para vender fotos do corpo da artista durante um procedimento de necrópsia. A informação foi divulgada nesta terça-feira (25), pelo site Metrópoles que relata ainda que o homem pedia que o pagamento pelas imagens fosse feito por meio de Pix.
Cristian Cordeiro Apolo conseguiu contatos em grupos de fãs de Marília Mendonça no WhatsApp e abordou as pessoas enviando algumas imagens da necrópsia da cantora, além de cobrarpor outros registros criminosos. Ainda segundo o Metrópoles, o valor dos registros varia entre R$ 2 e R$ 10. “Tenho as 10, e já derrubaram todos os sites que tinha”, diz, vangloriando-se por ter as fotos vazadas do Instituto Médico Legal (IML). “Tenho até do crânio, que é mais difícil”, completava o suspeito.
Para pagamento via chave Pix, o homem divulgou um número de CPF. O site Metrópoles apurou que por meio do documento é possível confirmar que há uma empresa registrada como Microempreendedor Individual (MEI), sediada em Caxias do Sul (RS). Apesar disso, o número de telefone usado pelo criminoso para abordar os fãs da cantora tem um DDD do estado de São Paulo.
A reportagem do Metrópoles optou por não expor a foto que o homem usa nas redes sociais devido à possibilidade de ser de outra pessoa.
É crime
No Brasil, a pena para quem pratica o crime de vilipêndio de cadáver, contra o respeito aos mortos, pode ser de detenção de um a três anos e pagamento de multa, prevista no art. 212 do Código Penal. Vale ressaltar ainda que, além dos responsáveis por vazar as imagens, quem compartilha no WhatsApp ou em outras redes sociais pode responder pelo crime.