Itabirano Shall MC se apresentará no Festival Baobá, em João Monlevade
O artista foi convidado a participar do evento junto de outros rappers do Barraco 32, produtora/grupo de rap de João Monlevade
João Monlevade recebe neste fim de semana a segunda edição do Festival Baobá – Pretas Tradições. O evento, promovido de 14 a 16 de junho, terá como ponto alto a apresentação do rapper Djonga, que sobe ao palco da Praça do Povo no sábado (15), às 20h30. Mas antes disso, quem irá abrilhantar o evento será o rapper itabirano Shall MC, convidado a participar do evento pela galera do Barraco 32, produtora/grupo de rap de João Monlevade.
No repertório deste sábado, Shall pretende apresentar algumas de suas músicas autorais, com letras fortes e contundentes, buscando “passar a visão” ao público presente. O artista que vem trilhando sua caminhada no rap há mais de uma década e subirá aos palcos junto de outros rappers a partir das 15h.
“Muito feliz com a oportunidade, umas das maiores da minha carreira sem dúvida. O Djonga é uma das grandes referências que eu tenho no rap, vai ser um momento pra guardar pra vida toda”, disse Shall à DeFato. Recentemente, o artista itabirano também participou do show do rapper Projota, em evento realizado na cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo.
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Festival Baobá
Planejado para se tornar referência regional, o Festival Baobá é uma realização da Prefeitura, por meio da Fundação Casa de Cultura, celebrando as tradições culturais afro-brasileiras.
As festividades começam na sexta-feira (14), às 19h, com o espetáculo de dança “Ubuntu – Eu sou porque nós somos” do Grupo Freedom Dance. Às 21h, a banda Mamour Ba, do Senegal, traz o ritmo do African Pop, seguido pelos Tambores do Morro, às 22h, com uma apresentação vibrante de axé.
No sábado (15), as atividades começam ao meio-dia com uma roda de Capoeira Angola liderada pelo Mestre João Angoleiro. Às 15h, o palco recebe Barraco 32 e Mc Chocolate, trazendo uma mistura autêntica de rap e trap autoral. Às 16h30, a Orquestra Gafieira, Etc e Tal, promete encantar o público com sua musicalidade. Black Machine, com sua fusão de funk e soul music, se apresenta às 18h30, preparando o terreno para a aguardada performance de Djonga, às 20h30. A noite continua com Swing Safado, às 22h30, oferecendo um animado show de pagode baiano. Durante todo o dia, o DJ Camis animará o público com suas mixagens.
No domingo (16), as atividades começam ao meio-dia com uma roda de Capoeira Ginga Monlevade. Às 13h, o cortejo dos Marujos Nossa Senhora do Rosário desfila pela Praça, seguido pela Guarda de Congo, às 13h30. Às 14h, o grupo Pajé e a Nave apresenta seu Afro Pop Brasil Instrumental. A Família Alcântara, com seu Canto Negro de Quilombo, se apresenta às 16h, seguida por Fran Januário com sua roda de samba e pagode, às 18h. O encerramento do festival fica por conta de Marcelo Dai, cantor e baterista da cantora imortal Liniker, às 20h, com um show de black e soul music. Novamente, DJ Camis estará presente ao longo do dia.
O festival também contará com espaços especiais como Beleza Preta, dedicado a esteticistas especializados em pele e cabelos negros; Erê, um espaço para recreação e contação de histórias africanas para crianças; Negras Letras, uma tenda de autores negros; e Afrogastronomia, um espaço gastronômico com pratos tradicionais de quilombo. Além disso, intervenções cênicas mambembe com artistas negros e pintura corporal étnica neon enriquecerão a experiência cultural dos visitantes.
O Festival Baobá também oferece oficinas entre os dias 17 e 28 de junho, incluindo o “Laboratório de linguagem: ritmo, corpo e palavra” com Babilak Ba, danças afro-brasileiras com Evandro Passos, e capoeira com Mestre João Angoleiro.
“Baobá é o meu festival favorito. É resistência, esperança e desenvolvimento humano. Ele reúne tradição e inovação, com muita diversidade. Um time grande de artistas e coletivos locais, mobilização social e ótimo impacto na cadeia cultural e comércio em geral. Estamos esperando vocês para fazer parte dessa festa revolucionária”, declarou a diretora-presidente da Fundação Casa de Cultura, Nadja Lírio Furtado.