Desemprego entre mulheres atinge 45,3%, superando taxa masculina
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) revela que a desproporção já foi maior, aproximando de 69,4% no primeiro trimestre de 2012
A taxa de desocupação no gênero feminino atingiu em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, superando a média (6,4%) e o índice analisado entre o masculino (5,3%). As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada, nesta sexta-feira (22), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, o percentual de desemprego entre as mulheres foi 45,3%, um número maior que o dos homens em 2024. O instituto salienta que a desproporção já foi alto, aproximando de 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre 2020), a desigualdade atingiu o menor nível ou 27%.
No segundo trimestre deste ano, as proporções eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. A remuneração dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% acima das mulheres (R$2.697) no terceiro trimestre deste ano.
A desocupação entre pretos e pardos passou a dos brancos, de acordo com a Pnad. O percentual da população preta ficou em 7,6% e a parda 7,3%. Entre os brancos , o desemprego permaneceu em apenas 5%.
Na comparação com o trimestre anterior, houve uma redução nas três raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para o pardos e 5,5% para os brancos.
A porcentagem de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que a dos demais níveis de instrução analisados. Já com o nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2% , mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo(3,2%).