Assassinato do sargento Célio: sete indiciados e investigações concluídas em tempo recorde

O policial levou o primeiro tiro a uma distância de no máximo 60 cm

Assassinato do sargento Célio: sete indiciados e investigações concluídas em tempo recorde
Delegado Paulo Tavares (ao centro) e delegada Camila Batista (de camisa verde), ofereceram as informações à imprensa – Foto: Cíntia Araújo/DeFato Online

As investigações sobre o assassinato do 3º sargento Célio Ferreira Souza, da 17ª Cia. de Polícia Militar Independente, em João Monlevade, foram concluídas em tempo recorde. O crime ocorreu no dia 27 de setembro e a coletiva de imprensa com os fatos concluídos foi na tarde desta quarta-feira (23). O resultado foi o indiciamento de sete pessoas. Uma delas está foragida.

A coletiva foi presidida pelo delegado chefe, Paulo Tavares e pela delegada adjunta, Camila Batista Alves. Esta conduziu o caso e forneceu os detalhes. Conforme investigações, na noite do crime, C.R.R.M., de 18 anos, foi o autor dos disparos e estava acompanhado de I.O.C., de 20 anos. Os dois estavam a mando de L.S., chefe do comando do tráfico no bairro São João, onde ocorreu o assassinato. Os três foram indiciados por homicídio qualificado, já que não houve chance de defesa à vítima. Eles já estão presos.

Delegado destacou empenho para conclusão das investigações – Foto: Cíntia Araújo/DeFato Online

Outro indicado foi E.T.F., que é quem fornece drogas à gangue. Este está foragido. O dono da casa, que está preso por atrair os militares para a emboscada, responderá por tráfico de drogas e associação ao tráfico, juntamente com E.T.F. Já W.L.F. e L.F.F.B. responderão por favorecimento pessoal. Eles que deram guarita aos atirador e seu comparsa, quando tentaram esconder da polícia. “Os dois últimos, há indícios de que eram usuários e compravam a droga junto da gangue em questão”, destacou a delegada.

Assassinato a curta distância

Célio foi morto a curta distância. O primeiro disparo foi dado de 30 cm a 60 cm de distância. Como já informado pela DeFato, o primeiro tiro foi dado acima da orelha esquerda. Ao cair de joelhos, o policial recebeu um tiro acima da sobrancelha, que teria sido o fatal. Um terceiro tiro foi dado na mão esquerda, decepando um dedo.

O policial foi morto após anunciar a presença dele, quando C.R.R.M. e I.O.C, chegaram. Célio teria aparecido e dito “parado, polícia”. Ele foi alvejado de imediato, sem chance de reação.

Caso concluído

Delegada Camila foi quem conduziu o caso – Foto: Cíntia Araújo/DeFato Online

Sobre o prazo para conclusão das investigações, Camila Alves destacou o empenho de todos os atores da segurança pública. “Policiais civis, militares, promotoria, segurança prisional, Ministério Público, todos empenhados em solucionar o caso”, enfatizou. Ela ainda agradeceu o apoio irrestrito do delegado Paulo Tavares. “A resposta foi imediata a partir de um crime que chocou a segurança pública. Célio era um policial quase aposentado e muito querido na cidade. A ousadia dos envolvidos foi absurda”, destacou a delegada.

Paulo Tavares agradeceu o empenho de todos os envolvidos. “As investigações foram concluídas em tempo quase recorde. Parabenizo a delegada Camila, que conduziu tudo com o máximo primor, como sempre”, enfatizou o delegado.

cassino criptomoedas