Estudantes mineiros desenvolvem impressora 3D de chocolate

Por essa nem Willy Wonka, famoso personagem do filme A fantástica fábrica de chocolates, esperava: doces esteticamente perfeitos e ainda mais gostosos podem ser produzidos a partir de uma impressora 3D. Para isso, alunos do curso técnico de Eletrônica do campus Belo Horizonte do Cefet-MG estão se debruçando em um projeto para desenvolver uma impressora de […]

Estudantes mineiros desenvolvem impressora 3D de chocolate

Por essa nem Willy Wonka, famoso personagem do filme A fantástica fábrica de chocolates, esperava: doces esteticamente perfeitos e ainda mais gostosos podem ser produzidos a partir de uma impressora 3D. Para isso, alunos do curso técnico de Eletrônica do campus Belo Horizonte do Cefet-MG estão se debruçando em um projeto para desenvolver uma impressora de chocolates sofisticada, porém de menor custo.

O trabalho desenvolvido por Carolina Kuroda, Danilo Garcia Mariano e Caio Cesar Vieira, sob a orientação do professor Ronan Drummond e a coorientação do professor Enderson Neves, teve início com base em um projeto de extensão realizado entre 2016 e 2017, que desenvolveu uma extrusora de chocolate. “O nosso projeto é continuação desse, uma vez que a impressora é formada pela extrusora, responsável por expelir o chocolate; e pela impressora, onde é processada a peça com a divisão de camadas, especificações dimensionais e a duração do processo”, define Carolina.

O professor Ronan explica que a impressora foi adaptada a partir de um modelo 3D convencional e que permite imprimir peças bidimensionais e tridimensionais simples, com até três camadas, utilizando chocolate ou outros materiais pastosos como creme de avelã e doce de leite. Segundo o professor, as impressoras 3D de chocolate são recentes no mercado e com preço ainda alto. “Além do custo reduzido ao adaptar uma máquina convencional, a impressora desenvolvida pelos alunos oferece muitos desafios e possibilidades para pesquisa e desenvolvimento”, esclarece.

O foco da equipe agora é aprimorar o projeto, determinando os parâmetros ideais de impressão como velocidade, controle de temperatura e dinâmica de movimentação da extrusora, para que seja possível aumentar o número de camadas e o nível de detalhamento, mantendo a boa qualidade do chocolate. As melhorias já atingidas foram essenciais para o prolongamento da vida útil das peças e para contornar a solidificação do chocolate. “A participação nesse trabalho nos agregou muito conhecimento e experiência, não somente na área da eletrônica, mas também da mecânica, química, física, no relacionamento interpessoal e, principalmente, no desenvolvimento de habilidades para resolução de problemas”, avalia Danilo.

Inovação 

Além de selecionado nacionalmente para a 17ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), organizada pela Universidade de São Paulo (USP), e que aconteceu em março, o trabalho foi premiado em 1º lugar na categoria “Ciência e Inovação Tecnológica” na Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações (Meta) 2017. Atualmente, a impressora 3D de chocolate está sendo utilizada também em projeto de extensão, com o objetivo de divulgar cursos do CEFET-MG em escolas de ensino fundamental e médio. (Fonte Cefet-MG)

cassino criptomoedas

Serviços relacionados