Entregadores de aplicativo fazem protesto nas ruas de BH; veja vídeo 

A mobilização, organizada por WhatsApp, tem inspiração na greve dos caminhoneiros de maio de 2018

Entregadores de aplicativo fazem protesto nas ruas de BH; veja vídeo 
Foto: Brigadas Populares

Entregadores e motoboys de aplicativos e restaurantes saíram às ruas de Belo Horizonte nesta manhã de quarta-feira, 1° de julho, para dar início a greve nacional. Concentrados na frente do Palácio da Liberdade, no bairro Funcionários, os prestadores de serviço se mobilizaram para reivindicar melhores condições de trabalho. Eles também pedem reajuste na taxa cobrada por aplicativos.  A mobilização dos entregadores, organizada por WhatsApp, tem inspiração na greve dos caminhoneiros de maio de 2018. Na época, o movimento se deu sem o protagonismo dos sindicatos e foi tocada por lideranças desconhecidas do setor. Veja vídeo cedido pelas Brigadas Populares:

Portanto, na mobilização de hoje, os motoboys prometem obter a adesão de pelo menos metade do efetivo à disposição de aplicativos como iFood, Rappi, Loggi e Uber Eats. Além disso, em São Paulo, eles devem se reunir no entorno de restaurantes do McDonald’s ou em frente a shopping centers. Estes são pontos que, tradicionalmente, concentram boa parte dos pedidos. Ao fim do dia, devem seguir em marcha para o vão livre do Masp, na avenida Paulista. Confira os registro do movimento feito pelas Brigadas Populares:

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A causa

Os entregadores cobram o aumento das taxas mínimas recebidas por cada corrida e o valor mínimo por quilômetro. Atualmente, eles são remunerados por corrida e pela distância percorrida, e por isso esses dois indicadores acabam definindo o pagamento por cada entrega.

Os trabalhadores reclamam dos baixos valores e da variação deles para baixo. “Tem dia que é R$ 1, tem dia que é R$ 0,50. O Ifood e outras empresas mandam notificação para os clientes falando que já pagam. Não é verdade”, reclama Simões, entregador do Rio de Janeiro e uma das pessoas que está contribuindo com a organização da greve.

Outra reivindicação é a mudança dos bloqueios dos trabalhadores, que consideram arbitrários. Eles criticam o fato de motoristas terem sua participação suspensa ou até mesmo cancelada a partir de critérios não claros e sem a possibilidade de apuração dos ocorridos e de direito de defesa dos envolvidos.

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