Identidades em Monlevade: Câmara e Polícia Civil se reúnem para discutir o serviço

Reunião foi agendada após embate entre as instituições. A imprensa, impedida de fazer cobertura das reuniões ordinárias, foi convidada a participar do encontro

Identidades em Monlevade: Câmara e Polícia Civil se reúnem para discutir o serviço
Posto de Identificação é pauta de reunião entre vereadores e delegado regional – Foto: Cíntia Araújo/DeFato Online

O Posto de Identificação instalado na Câmara de Vereadores de João Monlevade é, mais uma vez, pauta de reunião entre vereadores e a Polícia Civil. O motivo é o embate entre as duas instituições sobre o funcionamento do local. O encontro será nesta terça (26), no Legislativo. A imprensa, impedida de fazer a cobertura das reuniões ordinárias pela Câmara, sob justificativa da pandemia do coronavírus, foi convidada a participar desta reunião em específico.

Como informado pela DeFato, o serviço de emissão do documento está suspenso. A Câmara Municipal emitiu release à imprensa, afirmando que a falta de material seria o motivo. Diante disso, o delegado regional responsável pela 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil (4ª DRPC) em João Monlevade, Paulo Tavares, classificou a medida como “incompetência”.

Paulo Tavares destacou que o convênio firmado entre a Câmara e o Governo do Estado “é para atender ao cidadão, não à Polícia Civil ou ao Governo de Minas Gerais”. Outro ponto ressaltado pelo delegado é que a liberação de material somente é feita após prestação de contas do serviço feito no Legislativo.

“A justificativa apresentada pela Câmara Municipal de João Monlevade, feito por meio de release à imprensa, de que o serviço de emissão de identidades não vem sendo feito devido à falta de material, atesta a incompetência da gerência do Posto de Identificação, subordinada à presidência da Câmara. A falta de material é responsabilidade facultada única e exclusivamente à gerência, que não prestou contas ao Instituto de Identificação da Polícia Civil”.

Por fim, Paulo Tavares reforçou a disposição da delegacia em reassumir a demanda, sediando o serviço na delegacia “diante da ingerência comprovada no município”. A condicionante para tal transferência é que a Câmara de Vereadores mantenha o custeio dos servidores e ceda os equipamentos.

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