João Monlevade debaixo d’água; confira imagens da enchente
Depois da forte chuva do fim da tarde dessa sexta (18), comerciantes de João Monlevade contabilizam prejuízos. As imagens estão no fim da página
Os moradores de João Monlevade foram pegos de surpresa na tarde dessa sexta-feira (18). A forte chuva, que continua caindo em toda a região, causou várias enchentes em diversos bairros da cidade. Em poucos minutos, as ruas foram tomadas pela água. Rapidamente, comércios foram inundados, carros arrastados e lojas tomadas.
Os locais mais afetados são o Centro Comercial e o bairro Carneirnhos, ambos no coração da cidade. A moradora Fernanda Barros Marques, contou à DeFato que há muito anos os monlevadenses sofrem com essas enchentes. “Todo ano, nessa época de chuvas, acontece isso no Centro Comercial da cidade. É um dos piores lugares”.
Fernanda Marques ainda explica que todas as lojas são inundadas. “Dentro do Centro Comercial tudo é alagado e arrastado. O asfalto costuma, inclusive, ceder. Quando é tempestade, sempre é lá que inunda. Os lojistas tentam colocar tapumes, mas não tem como amenizar”, conta.
Ainda segundo a moradora, a água desce da avenida Castelo Branco, Areão e dos altos dos morros. “Ela vem de todos os lados. A cidade é como se fosse um funil. Aí, a avenida lá em baixo não comporta tanta água”.
Nas fotos e vídeos enviados pelos internautas, é possível ver os estragos imediatos causados pelas chuvas. Carros e caçambas de lixo sendo arrastados pelas águas e ruas completamente cheias. Os pontos mais crítico estão na rua Joana D’arc, nas avenidas Gentil Bicalho, Wilson Alvarenga ou Getúlio Vargas, na rua Monte Santo, entre outros.
“Infelizmente, isso a gente já espera para o final e o início de ano. Troca governantes e continua a mesma coisa. Ninguém faz um projeto para resolver esse problema. O que causa essas enchentes é a falta de limpeza no canal do Rio Carneirinhos que passa embaixo da avenida Wilson Alvarenga. Não há promoção de um projeto para amenizar esses alagamentos no Centro Comercial. A nossa esperança é que no próximo ano, o novo prefeito eleito ajude a gente a não sofrer com essas mesmas enchentes”, lamenta Fernanda Marques.