Metabase quer união de 14 sindicatos para fortalecer negociação com a Vale
Documento divulgado pelo Metabase Itabira conclama outras 13 entidades de 8 Estados diferentes a se unirem na negociação do acordo coletivo de trabalho 2019/2020 com a mineradora Vale
O Metabase Itabira divulgou nesta segunda-feira (16) um texto oficial no qual defende que os vários sindicatos que representam os trabalhadores da mineradora Vale se unam para a negociação do acordo coletivo 2019/2020. O texto é assinado pelo presidente da entidade, André Viana, também vereador em Itabira.
“Sabemos que a empresa Vale S/A tentará usar sua irresponsabilidade na segurança das barragens como justificativa em não conceder reajustes e ganhos reais aos trabalhadores, responsáveis pela sua lucratividade. Conclamamos todos os sindicatos e demais grupos que negociam com a Vale para sermos uma só voz”, defende o Metabase Itabira.
No documento, André Viana defende que o acordo coletivo seja negociado de forma unificada por 14 sindicatos de 8 Estados diferentes do país.
São eles:
De Minas Gerais: Metabase Itabira, Metabase Brumadinho, Metabase Belo Horizonte, Metabase Mariana, Metabase Congonhas, Stefbh e Sintec;
Do Pará: Metabase Carajás;
De Goiás: Metabase Catalão;
Do Rio de Janeiro: Sindimina;
De Sergipe: Sindimina
Do Espírito Santo: Sindfer (ES);
Do Maranhão: Stefem ;
Do Mato Grosso do Sul: Sindecol.
https://www.facebook.com/metabaseitabira/posts/2438197206413395
Segundo o documento, a campanha salarial que se inicia pretende ser a maior já realizada na história da entidade. “[O Metabase Itabira] conclama os sindicatos para juntos alavancar um movimento que marcará a história do sindicalismo brasileiro. Não podemos esquecer nossas raízes, não podemos perder nosso foco. A união neste momento fortalecerá ainda mais as instituições sindicais durante os trabalhos na mesa de negociação”, diz trecho do documento.
O texto conclui informando que a categoria deverá realizar mobilizações e atos públicos em todo o Brasil. “Vamos pressionar a Vale a oferecer um reajuste digno e retirar as cláusulas que prejudicam os trabalhadores neste acordo coletivo de trabalho”, defende.