Monark causa revolta na web após defender consumidores de pornografia infantil

O apresentador falou sobre a pedofilia e consumo de pornografia infantil em seu podcast

Monark causa revolta na web após defender consumidores de pornografia infantil
Foto: Reprodução/YouTube

O podcaster Bruno Aiub, conhecido como Monark, voltou às trends da internet com mais uma declaração polêmica. Dessa vez a fala foi sobre pedofilia, em seu podcast Monark Talks, transmitido na última sexta-feira (12), o apresentador disse não acreditar que seja crime consumir pornografia infantil.

“Eu acho que, se o cara fica utilizando muito… Não sei se ele é um criminoso. Acho que o crime está em produzir e divulgar. Mas que é uma coisa que você vai dizer que esse cara não bate bem das bolas, com certeza é. Mas criminoso não sei”, disse Monark, durante entrevista com o convidado Newman LM.

O comentário do apresentador gerou revolta nas redes sociais, além de manifestações contra a seu posicionamento. Dentre figuras de importância, a delegada da Polícia Federal e especialista em combate a crimes e abusos contra pessoas vulneráveis, Paula Mary, falou em vídeo: 

Apesar de banalizar a pedofilia e o consumo de pornografia infantil, o que Monark destacou não saber se é um crime, na verdade, está previsto no Código Penal Brasileiro. Segundo o artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, consumir, armazenar ou adquirir materiais de pornografia infantil, é crime no país e a pena pode chegar a quatro anos de reclusão e multa.

Histórico

Monark fazia parte da equipe do Flow Podcast e foi desligado da equipe pelos Estúdios Flow, em 8 de fevereiro deste ano,  após defender a possibilidade de formalizar um partido nazista no Brasil. Após o caso, o episódio em que ele fez a fala foi excluído e a plataforma se posicionou:

“Preocupam-nos as recentes declarações relacionadas ao nazismo em um de seus canais, que podem causar danos significativos à comunidade e que, além disso, violam nossas políticas”, informou a plataforma, acrescentando que um criador de conteúdo deve ser “respeitoso com sua audiência e terceiros”.

Ele também se tornou alvo de investigação pela Procuradoria-Geral da República e pelo Ministério Público de São Paulo por suspeita de apologia ao nazismo.

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