Zema já admite disputar a presidência em 2026 com Ronaldo Caiado
O governador de Minas Gerais só não indicou quem seria o vice
Encontro do partido Novo em Goiânia neste sábado (8) teve a revelação do governador Romeu Zema, de Minas Gerais, da possiblidade da formação de uma chapa na candidatura à Presidência da República em 2026 com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil.
Ao jornal Opção, Zema, após ser questionado sobre a possível chapa, admitiu a possibilidade, mas não indicou quem seria o vice.
Caiado já havia manifestado em abril o seu interesse em se candidatar ao Planalto em 2026.
Na entrevista, Zema disse que “na política, tudo é possível” e defendeu a união dos governadores de centro-direita para a definição de nomes que possam enfrentar o atual presidente, Luíz Inácio Lula da Silva (PT), natural pré-candidato à reeleição.
Além dele, o governador mineiro mencionou os nomes dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PL), Ratinho Junior (PSD), Paraná, Mauro Mendes (União Brasil), do Mato Grosso e Eduardo Riedel (PSDB), do Mato Grosso do Sul.
Zema disse esperar que os governadores de centro-direita venham a trabalhar juntos na eleição de 2026. “Se nós trabalharmos juntos prela representatividade desses estados, temos condição de apoiarmos um nome que esse grupo indicar e fazermos frente para a esquerda com um peso muito grande”.
Dos seis governadores citados por Zema, quatro deles estão em segundo mandato e, portanto, não podem se candidatar à reeleição; Zema, Caiado, Ratinho Junior e Mendes.
Tarcísio e Riedel têm apenas um mandato.
Dentro do seu partido (Novo), Zema já é dado com pré-candidato ao Palácio do Planalto e o presidente nacional da sigla, Eduardo Ribeiro, na edição de 27 de maio, afirmava que o governador de Minas é “naturalmente visto como um presidenciável”.
Ribeiro não descartou, ao jornal O Tempo, que Zema pudesse compor como vice na chapa para a Presidência da República.
Sindicatos de servidores públicos da área de segurança de Minas Gerais utilizaram de um painel luminoso na capital goiana para publicar reclamação contra Romeu Zema em passagem por Goiás.
O painel exibia a seguinte frase: “Os mineiros não querem o mesmo mal para o Brasil. Zema nunca mais”, outro cartaz dizia: “Minas tem um desgoverno que não valoriza sua segurança pública e aumenta os índices de criminalidade no estado”.
O presidente do Sindipol-MG, o sindicato dos policiais civis de Minas Gerais, Wemerson Oliveira, afirmou que os custos dos painéis foram rateados entre as entidades que representam os trabalhadores da área de segurança pública do estado. O valor não foi revelado, no entanto.
Na última quinta-feira (6), a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Alemg) aprovou aumento de 4,62% à categoria dos servidores públicos, correspondendo à proposta do governo do estado.
A oposição tentou um reajuste de 10,67%, mas a base de Zema não aprovou as mudanças.