Campanha virtual busca combater a violência contra LGBTs durante o carnaval

A intenção é fazer com que as informações atinjam o maior número de pessoas por meio das diversas redes sociais a fim de que o público se conscientize sobre a importância do registro policial

Campanha virtual busca combater a violência contra LGBTs durante o carnaval

Para ajudar a combater o preconceito contra a população LGBT e incentivar as denúncias em caso de intolerância ou qualquer outro tipo de violência contra este público, principalmente durante o Carnaval, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) promovem uma mobilização na internet com a veiculação de peças que abordam a temática do preconceito e a importância dos registros das ocorrências.

Foram confeccionadas 13 peças que abordam a lesbofobia, homofobia, bifobia e a transfobia. A intenção é fazer com que as informações atinjam o maior número de pessoas por meio das diversas redes sociais a fim de que o público se conscientize sobre a importância do registro policial.

Blocos de Carnaval que trabalham o preconceito, como o Então Brilha!, Alô Abacaxi, Garotas Solteiras, Corte Devassa, Angola Janga e Para Elas também são parceiros na distribuição das peças por meio de redes sociais.

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Minas Gerais é um dos poucos estados no qual a vítima pode exigir que o policial preencha no Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), nome do antigo boletim de ocorrência, a causa presumida da violência baseada em LGBTfobia. Esta ação resguarda a vítima e ajuda o Governo a ter um panorama mais real da violência contra a população LGBT no Estado.

No estado, também de forma inovadora, é possível o preenchimento do boletim utilizando o nome social. Pode-se ainda ser declarada a identidade de gênero ou orientação sexual. A campanha orienta ainda para que as vítimas façam o registro em uma das Bases Móveis da Polícia Militar ou companhia mais próxima, bem como uma delegacia da Polícia Civil.

Também a Polícia Civil possui uma Coordenadoria de Direitos Humanos (NAC), que atende, de forma especializada, esse tipo de ocorrência. Ao longo de 2017, a Coordenadoria Estadual de Enfrentamento às Fobias Relacionadas à Orientação Sexual e Identidade de Gênero de Minas Gerais (Cepef) da Sesp, em parceria com o NAC e com representantes de movimentos sociais, realizou abordagens à população LGBT nas ruas da capital mineira com o objetivo de esclarecer os serviços especializados de segurança oferecidos pelo núcleo.