Conceição do Mato Dentro recebe terceira edição do Tabuleiro Jazz Festival
Atrações são diversas e serão comandadas por artistas do mundo inteiro. Confira!
O som universal do jazz vai ecoar mais uma vez nas montanhas de Minas. O distrito de Tabuleiro, em Conceição do Mato Dentro, recebe, de 27 a 30 de julho, a terceira edição do Tabuleiro Jazz Festival.
O evento traz como convidados músicos de vários países, como Estados Unidos, Turquia, Camarões, Portugal e Suíça, além de grandes nomes do jazz no Brasil e atrações regionais.
De acordo com o diretor artístico do Festival, o violonista Aliéksey Vianna, o projeto, iniciado em 2018 e idealizado pelo publicitário Carlos Brandão, preserva seu conceito inicial, provocando encontros musicais inusitados. “Na programação teremos, por exemplo, o quarteto formado pelo genial pianista turco Aydin Esen, o multi-instrumentista americano Sheldon Brown e os brasileiros Michael Pipoquinha, no baixo, e Felipe Continentino, na bateria”.
Outro destaque é a apresentação do saxofonista camaronês Nat Su, um dos músicos de jazz mais importantes em atividade na Suíça, ao lado do André Dequech Trio, formado por André Dequech (piano e flauta), Beto Lopes (baixo) e Lincoln Cheib (bateria).
Vianna ressalta que essa mistura vai acontecer em várias apresentações, proporcionando um espetáculo musical muito rico. “São artistas de diversas partes do planeta, que muitas vezes nem se conhecem, mas sempre falam a mesma língua, a língua do jazz, da improvisação musical”, explica.
Além de grandes talentos do jazz mundial – no ano 2000, Aydin Esen, por exemplo, foi considerado por Chick Corea, outra lenda do piano, como o “melhor pianista vivo” – o festival vai reunir expoentes da música instrumental brasileira e mineira. Wagner Tiso, o grande homenageado desta edição, se apresentará com o quarteto de Juarez Moreira, integrado por Cléber Alves (sax), Kiko Mitre (baixo) e Lincoln Cheib (batería).
Concerto de encerramento
Outra atração imperdível é o show do André Mehmari Trio, que terá como convidada a cantora portuguesa Maria João, expoente do jazz europeu e conhecida pela notável capacidade vocal e pela intensidade de suas interpretações. O trio é formado por André Mehmari (piano), Neymar Dias (baixo/viola caipira) e Sérgio Reze (bateria).
O festival traz ainda show com o Oliver Pellet Quinteto e o harmonicista Gabriel Grossi. Guitarrista curitibano radicado na Suíça, Pellet se apresenta ao lado dos músicos brasileiros Eneias Xavier (baixo) e Cyrano Almeida (bateria), do norte-americano Mike Eckroth (piano) e do espanhol Alberto Garcia (percussão). O quinteto se une ao convidado especial para interpretar faixas do último trabalho de Pellet, composições de Grossi e sucessos da música brasileira.
Na programação regional estão o percussionista Daniel Othechar, Grupo Itamarã, Julia Guedes e a Terceira Margem do Trio e o blues do Old Bones Club.
Evento aberto
Uma das surpresas do Festival é o concerto de abertura, que acontece no dia 27, no Santuário do Senhor Bom Jesus de Matozinhos de Conceição do Mato Dentro, com apresentação da mezzo-soprano Luciana Costa et Silva, acompanhada da pianista Viviane Sobral e do Duo composto pelo violoncelista Felipe José e o violonista Aliéksey Vianna. “A intenção é buscar uma integração ainda maior com a comunidade de Conceição do Mato Dentro, de acordo com suas tradições, cultura e costumes e, ainda, abrir espaço para a música erudita no festival”, explica o diretor artístico.
Homenagem a Wagner Tiso
O Festival também é uma oportunidade para homenagear músicos que fazem parte da história brasileira e mineira. Nesta edição, o homenageado é Wagner Tiso, pelo conjunto de sua obra e contribuição para a música instrumental e para o jazz. O artista receberá o prêmio Carlos Brandão.
Carlos Brandão foi o idealizador do Tabuleiro Jazz Festival, um sonho que realizou com sucesso, promovendo as duas primeiras edições do evento. Apaixonado pela Serra do Espinhaço, o publicitário possuía há mais de 20 anos uma casa no distrito de Tabuleiro e convivia com a comunidade local, de onde surgiu a ideia de criar um festival que unisse música à deslumbrante natureza de Conceição do Mato Dentro e que, principalmente, envolvesse os moradores da cidade.
Sintonia com a natureza
Desde a concepção inicial, o Tabuleiro Jazz Festival busca a sintonia entre música e natureza. A programação deste ano acontece integrada à Semana Ecológica, iniciativa da Sociedade dos Amigos do Tabuleiro, com atividades em comum. Haverá ações de neutralização da pegada ecológica – metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais – plantio de mudas e palestras sobre pegada ecológica, reciclagem e agroecologia.
No dia 30 de julho, acontece o concerto especial da Semana Ecológica, no mirante da Cachoeira do Tabuleiro, com a participação do percussionista Daniel Othechar, e do trio formado pelo saxofonista Nat Su (Camarões), o contrabaixista Stephan Kurmann (Suíça) e o violonista Aliéksey Vianna (Brasil).
Oficinas
O evento também incluirá oficinas gratuitas em várias áreas – composição musical coletiva, percussão, cosméticos naturais com uso de produtos da região, confecção de pipas, e corpo e movimento. “Nesta edição, teremos a oportunidade de realizar a primeira oficina didático-musical do Festival, com os professores Joana Queiroz e Felipe José, que conhecem com profundidade o método de criação e composição de Hermeto Paschoal e Itiberê”, completa Aliéksey Vianna.
Feira gastronômica e de artesanato
O Tabuleiro Jazz Festival contará ainda com uma feira gastronômica e de artesanato, com produtos típicos locais e regionais, e participação da comunidade de Conceição do Mato Dentro, moradores do Distrito de Tabuleiro. Toda a programação do evento é gratuita e os ingressos podem ser retirados pelo Sympla, clicando aqui. O Tabuleiro Jazz Festival tem o patrocínio da Anglo American e da prefeitura municipal de Conceição do Mato Dentro.
Programação:
Dia 27/07 – Quinta-feira
20h30 – Concerto de Abertura com Luciana Costa et Silva, Viviane Sobral, Felipe José e Aliéksey Vianna
Local: Santuário do Senhor Bom Jesus de Matozinhos – Conceição do Mato Dentro
Dia 28/07 – Sexta-feira
20h – Grupo Itamarã
21h30 – Julia Guedes e A Terceira Margem do Trio
23h – Joana Queiroz e Grupo Volante
0h45 – Old Bones Club
Local: Campo de futebol – Rua Eloi Chaves, s/n – Distrito de Tabuleiro
Dia 29/07 – Sábado
20h – André Dequech Trio convida Nat Su
21h45 – Juarez Moreira convida Wagner Tiso
23h30 – Aydin Esen Quarteto (com Sheldon Brown, Michael Pipoquinha e Felipe Continentino)
01h15 – DJ Deco Lima
Local: Campo de futebol – Rua Eloi Chaves, s/n – Distrito de Tabuleiro
Dia 30/07 – Domingo
Show Especial da Semana Ecológica
10h – Medicine Drum, com Daniel Othechar
11h – Nat Su, Stephan Kurmann e Aliéksey Vianna
Local: Mirante da Cachoeira – Parque Natural Municipal do Tabuleiro
15h30 – Oliver Pellet Quinteto e Gabriel Grossi
17h15 – André Mehmari Trio convida Maria João
Local: Campo de futebol – Rua Eloi Chaves, s/n – Distrito de Tabuleiro
Tabuleiro Jazz Festival – 3ª edição
- 27 a 30 de julho
- Local: Distrito de Tabuleiro – Conceição do Mato Dentro – MG
- Entrada franca
- Retirada de ingressos pelo Sympla: www.sympla.com.br/evento/tabuleiro-jazz-festival-ano-iii/2071136
CONCERTO DE ABERTURA
O espetáculo “Ecos Modernistas” aborda o impacto artístico e cultural do movimento modernista no ultimo século e traz o olhar para os novos modernistas que surgiram nas gerações seguintes de compositores da música de concerto do país. O recital de câmara com a cantora lírica Luciana Costa Et Silva e a pianista Viviane Sobral traz um repertório de obras de compositores influenciados pelas ideias modernistas de Mário de Andrade, como Manuel Bandeira, Villa-Lobos, Guerra-Peixe e Carlos Drummond de Andrade.
A primeira parte do concerto de abertura será composta pelo duo do violoncelista Felipe José com o violonista Aliéksey Vianna. O duo apresentará um repertório que existe na interseção entre a música erudita e popular. Além de arranjos de peças do compositor norte-americano Ralph Towner, os músicos interpretarão a Sonata para violão e violoncelo de Radamés Gnattali e duas peças inéditas de Hermeto Pascoal.
Luciana Costa Et Silva – meio-soprano
Luciana é bacharel em Canto pela Uni-Rio, Mestre em Ópera pela Royal Conservatoire of Scotland e Mestre em Voice Performance pela Guildhall School of Music and Drama.
Foi vencedora de vários concursos, entre eles The Margret Dick Award (Glasgow-Escócia) e Academia Vocalis Tirolensis (Wörgl-Áustria).
Executou inúmeros papéis em óperas, como Mensageira, em L’Orfeo; Cherubino, em Le Nozze di Figaro, e atuou em concertos como Gloria, de Vivaldi; Messiah, de Handel, e Missa em Si Menor, de Bach.
Desde 2002, dedica-se ao repertório da música de câmara, de concerto, de oratório e de ópera, participando de festivais de música clássica, entre eles o Festival Internacional de Sarrebourg (França), Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga da Juiz de Fora.
Gravou CDs e DVDs no Brasil e na França, entre eles Modinhas Imperiais.
Foi professora substituta de canto lírico na UFRJ e professora de música da Faculdade CAL de Artes Cênicas e do Estúdio Você.
Divide a direção do corpo pedagógico do Ártemis – Espaço da Voz, onde dá aulas de canto lírico, teatro musical e música popular brasileira.
Viviane Sobral – pianista
Graduada em piano pela Uni-Rio, Viviane venceu o VIII Concurso Nacional de Piano do Instituto de Música da Universidade Católica de Salvador. Pós-graduada em Música de Câmara no Conservatório Brasileiro de Música (RJ), possui também cursos de aperfeiçoamento em piano e música de câmara na École Nationale de Musique de Fresnes. É pianista acompanhadora da Escola de Música da UFRJ desde 2010.
Felipe José – violoncelista
Músico multi-instrumentista, compositor e professor, Felipe José já se apresentou e ministrou oficinas em diversos estados brasileiros e em países das Américas do Sul e do Norte, Europa e Ásia. Desde 2010 se dedica a realizar residências artísticas, incluindo Canudos/Bahia, Butão, França, Estados Unidos, Indonésia e Colômbia. É formado em composição, mestre em processos analíticos e criativos e doutorando em musicologia pela UFMG. Já integrou a Itiberê Orquestra Família e o Grupo Ramo, e participou de diversos discos da cena musical mineira e brasileira. Recebeu os prêmios BDMG Instrumental (2008 e 2021), Prêmio Pixinguinha (FUNARTE, 2008) e bolsa do Instituto Goethe (2021). Atualmente é diretor musical do projeto de pesquisa/criação a partir do acervo de instrumentos do inventor mineiro Marco Antônio Guimarães, e professor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA).
Aliéksey Vianna – violonista e diretor artístico
Entre 1998 e 2002, o mineiro Aliéksey Vianna foi premiado em mais de vinte concursos internacionais de violão e estabeleceu uma reputação internacional como um dos melhores violonistas de sua geração. Desde então, tem atuado como solista em mais de trinta países e colaborado com músicos dos mais diversos estilos, tais como: Pierre Boulez, Sérgio Assad, Antonio Meneses, Paul McCandless, Peter Erskine, Roberto Koch, Dusan Bogdanovic, Carlos Malta, Antonio Carlos Carrasqueira e Dimos Goudaroulis.
Em 2022, ao lado do seu quarteto formado com o clarinetista Gabriele Mirabassi, o baixista Stephan Kurmann e o baterista Jorge Rossy, lançou seu 7º disco: Aliéksey Vianna Quartet – Ancient Myths, pela gravadora suíça TCB – The Montreaux Jazz Label.
Em 2005 fundou o Festival Internacional de Violão de Belo Horizonte, que até hoje celebrou 10 edições. Em 2017, a convite do publicitário Carlos Brandão, assumiu a direção artística do Tabuleiro Jazz Festival.
28 JULHO
Julia Guedes e A Terceira Margem do Trio
A cantora e compositora Julia Guedes (Belo Horizonte) e a banda paulistana A Terceira Margem do Trio se reúnem em prol do que vibra mais forte dentro de cada um: a música.
Com grande influência da estética cultural dos anos 70, a banda de jovens artistas compõe, interpreta e traz timbres modernos, contagiando quem está por perto.
No repertório, músicas de Julia, que ela define como “pop sofisticado”, e dos membros do trio (MPB/ Jazz). Na escolha das músicas, o grupo homenageia também os 50 anos do Clube da Esquina, contemplando de forma abrangente os grandes artistas desse movimento.
SHOW JOANA QUEIROZ E O GRUPO VOLANTE
O show do festival é a estreia do projeto “Joana Queiroz e Grupo Volante”, que promove a reunião da clarinetista e compositora com músicos convidados.
Nesta ocasião, a trupe será formada por Sérgio Krakowski, exímio pandeirista, conectado com a música instrumental contemporânea e a música eletrônica, o contrabaixista Bruno Aguilar e a pianista baiana Aline Falcão. Juntos, vão mostrar composições de Joana Queiroz. O show tem momentos de improvisação livre e surpresas.
Joana Queiroz – Clarinetista e saxofonista
Clarinetista, saxofonista e compositora carioca com mais de 20 anos de carreira, já dividiu o palco e/ou os estúdios com nomes como Hermeto Pascoal, Arrigo Barnabé, Egberto Gismonti, Joyce, Ceumar, Virgínia Rodrigues, Carlos Aguirre e Gilberto Gil, entre outros. Dentre os trabalhos que participa destacam-se o quarteto Quartabê, que tem dois discos baseados na obra de Moacir Santos e um terceiro inspirado no universo de Dorival Caymmi, o grupo de Arrigo Barnabé “Claras e Crocodilos” (SP), o sexteto do compositor Rafael Martini (BH) e seu próprio trabalho autoral, com os quais tem se apresentado nos últimos anos em diversas cidades do Brasil e do exterior. Dentre suas principais experiências musicais estão os quase dez anos que integrou a Itiberê Orquestra Família, com a qual gravou três discos e se apresentou por diversas cidades do Brasil e da América Latina. Participou da gravação do disco “Mundo Verde Esperança” de Hermeto Pascoal e grupo, e de shows do lançamento do mesmo. Tem 4 Cds autorais gravados: “Uma Maneira de Dizer”, “Boa Noite pra Falar com o Mar”, “Diários de Vento” e “Tempo sem Tempo”, lançado também no Japão e na Alemanha.
Bruno Aguilar – contrabaixista
Com formação em teoria, harmonia e baixo elétrico pelo Curso Musiarte RJ, estudos e performances de harmonia, arranjo e prática de conjunto com Itiberê Zwarg, o contrabaixista Bruno Aguilar participa de shows no Brasil e em países como Itália, Portugal, Japão, Argentina e Uruguai. O músico já gravou com grandes nomes como Itiberê Zwarg, Hermeto Pascoal, Maria Toro, Edu Lobo, Mauro Senise, Romero Lubambo, Francis Hime, Sergio Santos, Maria Bethânia, Arthur Dutra, Zé Nogueira, Guinga, Lucina, Ney Matogrosso, Dori Caymmi, Harvey Wainaple, Leo Gandelman, Hamilton de Holanda, Letieres Leite, Nelson Angelo, Joyce Moreno, Cristovão Bastos e Monica Salmaso.
É fundador e professor do Rio de Música(2013), escola de música que nasceu na comunidade do Jacarezinho RJ, hoje sediada em Manguinhos.
Sergio Krakowski – pandeirista
Radicado em Nova Iorque, é considerado pioneiro em seu instrumento, tendo dividido o palco com nomes como Maria Bethânia, Lenine, Gonzalo Rubalcaba, Beth Carvalho, Yamandú Costa, Hamilton de Holanda e B Negão.
Em mais de vinte anos de carreira profissional, se apresentou em diversos festivais no Brasil, tais como MIMO, Savassi Festival, TIM Festival e REC Beat e diversos programas de TV, entre eles RJ TV, Jô Soares, Altas Horas, Sem Censura e edições do Som Brasil da TV Globo.
Aline Falcão – multi-instrumentista
Aline Falcão é multi-instrumentista, arranjadora e compositora. Pianista de destaque no cenário nacional, é graduada em piano e possui mestrado em educação musical, ambos pela UFBA. iniciou a carreira artística na música erudita, integrando a Orquestra Juvenil da Bahia (2007-2015), apresentando-se em concertos que circularam o mundo. Aline atua junto a diversos projetos musicais, o que demonstra o seu caráter musical híbrido e versátil, dialogando também com projetos artísticos no universo do teatro, cinema, audiovisual e dança.
Grupo Itamarã
O Grupo Itamarã, formado por músicos instrumentistas de Conceição do Mato Dentro, tem seu nome, que significa “diamante”, inspirado no Tupi-Guarani.
Composto por Lucas Dulce (violão), Pedro Sousa (baixo-elétrico), Manu Lima (percussão) e Cezar Neto (viola de arco), o grupo traz no repertório releituras de grandes obras de compositores brasileiros no formato instrumental, inovando com a utilização da viola de orquestra, instrumento até então quase inutilizado no cenário da música instrumental popular brasileira, como solista.
Old Bones Club
De Conceição do Mato Dentro, a Old Bones Club surgiu da vontade de unir os amantes do blues e do rock. O repertório apresenta releituras de músicas que buscam manter a essência do blues, dialogando com clássicos do rock influenciados por esta origem.
29 JULHO
SHOW ANDRÉ DEQUECH TRIO CONVIDA NAT SU
Nat Su – saxofonista
Nasceu em 1963 em Bülach, Zurique (Suíça), e estudou música na Universidade de Música e Artes Cênicas de Graz (Áustria) e na Berklee College of Music (EUA).
Atua no cenário suíço desde 1987, com Franco Ambrosetti, Omri Ziegele, Dieter Ulrich, Norbert Pfamatter, Stephan Kurmann, Herbie Kopf, entre outros.
É líder da “International Hashva Orchestra”, com Mark Turner, Mike Kanan, Jorge Rossi e Joe Martin. Atualmente está em atividade com o quarteto “Straymonk” (Gabriel Dalvit, Jonas Ruther, Dominique Girod), bem como em “3 Trios” , com Jorge Rossi e D.Girod.
Recebeu o Werkjahr da cidade de Zurique, a comissão de composição do Cantão de Zurique, e o Prêmio Suíço de Música 2020.
Nat Su é também professor de saxofone, conjunto e harmonia de jazz na Escola de Música de Lucerna e autor de um material didático para harmonia de jazz publicado pela Hochschule.
Andre Dequech – pianista
Pianista e compositor mineiro com uma longa trajetória na área da música instrumental, iniciou sua formação musical aos 5 anos de idade com o violinista húngaro Gabor Buzza, estudou composição com Nadia Boulanger e graduou-se em musicologia pela Universidade de Paris, tendo frequentado os seminários de Pierre Boulez no College de France.
Dirigiu a gravação da Obra Completa para Piano de Lorenzo Fernandez por Miguel Proença, que recebeu o prêmio Villa-Lobos como melhor gravação erudita de 1982, fundou o grupo Alquimia – com Mauro Senise, Zeca Assumpção e Robertinho Silva – obtendo o prêmio Pixinguinha e o troféu da Associação Paulista de Críticos de Arte como melhor gravação instrumental de 1983, dirigiu a gravação das Modinhas Imperiais por Maria Lúcia Godoy e a gravação da Airborne Fantasy por Arthur Moreira Lima em Londres, recebendo um Grammy Latino em 2020 pela participação como produtor do álbum duplo Belo Horizonte com Toninho Horta e a Orquestra Fantasma.
Trabalhou como pianista e arranjador em gravações e turnês com artistas como Amalia Rodrigues, Edu Lobo, Egberto Gismonti, Hermeto Paschoal, Jean-Pierre Zanella, Leny Andrade, Lúcio Dalla, Marcio Montarroyos, Nivaldo Ornelas, Paulo Moura, Steve Potts, Victor Assis Brasil e William Galison, com quem apresentou suas composições no Carnegie Hall em 2010.
É compositor em residência na Universidade de Montreal.
Lincoln Cheib – baterista
Lincoln Cheib é mineiro. Estudou bateria com Neném, seu grande mestre. Hoje, Lincoln é um dos mais respeitados bateristas do Brasil. Com Milton Nascimento, desenvolveu uma pesquisa sobre tambores para o disco “Nascimento”, que ganhou o Grammy “World Music”/98.
Também participou dos CDs “Tambores de Minas”, “Crooner”, “Gil e Milton”, “Pietá” e dos DVDs “Tambores de Minas” e “Pietá”. Com o Ponto de Partida e os Meninos de Araçuaí gravou os DVDs “Ser Minas tão Gerais” e “Pra Nhá Terra”. Gravou e tocou com inúmeros músicos brasileiros e também com a Real Filarmônica de Londres, a Orquestra Filarmônica do Brooklin, as orquestras sinfônicas do México e da Bahia. Em 2002 foi professor convidado da UFMG, onde organizou e ministrou o curso de bateria.
SHOW JUAREZ MOREIRA CONVIDA WAGNER TISO
Wagner Tiso – pianista, arranjador e compositor
Wagner Tiso Veiga (Três Pontas – MG) é músico, arranjador, regente, pianista e compositor. Foi um dos fundadores do Clube da Esquina – um dos maiores movimentos musicais do país – no qual tocou órgão, piano e arranjou músicas. Ao lado do cantor e compositor Milton Nascimento, fez estudos do acordeom e as primeiras descobertas musicais. Iniciou sua carreira no grupo W’s Boys, acompanhando Milton.
Mais de 30 filmes receberam suas trilhas, como o documentário Jango (1989), de Silvio Tendler, onde o tema do filme foi letrado por Milton Nascimento e se transformou na música Coração de Estudante e no hino do Movimento das Diretas Já. Wagner Tiso também atuou nos filmes Chico Rei (1984), O Boto (1987) e A Ostra e o vento (1997), ambos de Walter Lima Júnior, e O Guarani (1995), de Norma Bengell.
Na década de 60, participou dos grupos Sambacana e Berimbau Trio. Nos anos 70, criou a banda de rock progressivo, Som Imaginário, juntamente com Robertinho Silva, Tavito,
Luis Alves, Laudir de Oliveira e Zé Rodrix. Em 1972, arranjou e orquestrou os discos Clube da Esquina e O Milagre dos Peixes, de Milton. Foi eleito, pela crítica especializada, o Melhor Arranjador de 1974 e de 1975.
Em 1977, iniciou sua carreira solo e gravou seu primeiro disco solo, “Wagner Tiso”. Morou em vários países, onde fez participações com diversos artistas e orquestras sinfônicas: gravou 3 discos na Suíça.
Em 1979, lançou o LP “Assim seja”, produzido por Milton Nascimento, e nos anos 1980, discos em parcerias, como os LPs “Trem Mineiro” (1980), “Todas as teclas” (1983), “A Floresta do Amazonas – Villa-Lobos” (1987).
No ano de 1999, Wagner lançou com Milton Nascimento, o disco Debussy e Fauré com o Rio Cello Ensemble. Em 2000, lançou o CD Tom Jobim Villa-Lobos. Em 2002 gravou com Zé Renato o CD Memorial, e no ano seguinte o CD Tocar. Em 2004, lançou o CD Cenas Brasileiras, ao lado da Orquestra Petrobrás Pró-Música (OPPM), dirigida por Roberto Tibiriçá e gravada, ao vivo, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Comemorando 60 anos de vida e 45 de carreira, em 2005, voltou ao Theatro Municipal do RJ com o show, e acompanhado também pela Orquestra Petrobras Sinfônica, tendo como regente convidado Carlos Prazeres, dividindo sua regência com Wagner.
Já em 2007, foi a vez da coleção de quatro CD’s intitulada Da Sanfona à Sinfônica – Wagner Tiso, 40 anos de Arranjos, traçando um panorama da música Brasileira a partir da remasterização de gravações originais de suas orquestrações realizadas em 40 anos de trajetória.
Em 2009, lança o CD Samba e Jazz – Um Século de Música.
No ano 2011, lançou o CD Outras Canções de Cinema, com composições de sua autoria em duo com Márcio Malard. Também compôs duas peças sinfônicas completas, American Nights e Cenas Brasileiras.
Entre 2015 e 2016, Wagner Tiso inaugurou a “Casa Wagner Tiso Jazz Club” em Búzios, Região dos Lagos do Rio de Janeiro, onde reuniu grandes nomes da música e novos talentos.
Dentre os diversos prêmios que o maestro já conquistou, se destacam: o Prêmio da Ordem dos Músicos do Brasil, o Troféu Villa Lobos de melhor LP instrumental em 1994, melhor música original em 1987 pelo Rio Cine Festival, o prêmio de melhor música Golden Metais em 1991, prêmio Cineclube do Banco do Brasil de melhor trilha sonora em 1994, melhor música de longa metragem do Festival de Gramado em 2004 e Festival Ibero-americano de cinema para melhor trilha sonora original em 2008.
Em 2022 lançou seu primeiro Songbook, com partituras das suas obras mais importantes, além de fotografias e a catalogação de todas as suas composições.
Juarez Moreira – violonista
Nascido em Guanhães e influenciado pelo gosto musical do pai, repleto de referências de jazz, bossa nova e música brasileira dos anos 50, aos 12 anos Juarez Moreira passou de admirador a aprendiz, e de forma autodidata, não parou mais de tocar.
Criou com Mauro Rodrigues, Esdras Neném, Yuri Popoff e José Namem o grupo Vera Cruz, onde tem início sua extensa trajetória na música instrumental, em 1978, quando começou a tocar com grandes nomes da música mineira: Wagner Tiso, Lô Borges e Beto Guedes.
Gravou diversos CDs, que tiveram participações especiais de músicos consagrados como Hermeto Pascoal, Nivaldo Ornelas, Toninho Horta, Paulo Moura, Paulo Sérgio Santos, André Dequech, Arthur Maia, entre outros.
Já dividiu o palco grandes nomes da música brasileira como Egberto Gismonti, Naná Vasconcelos, Ivan Lins, João Donato, Yamandu Costa, César Camargo Mariano, Paulo Bellinati, Guinga, Toninho Ferragutti, Ricardo Silveira, Antonio Carlos Barbosa Lima, Maria Bethânia, Gal Costa, João Bosco, Alaíde Costa, Paula Santoro, Simone Guimarães, entre outros.
Dono de técnica impecável, o violonista e guitarrista apresentou-se nos quatro cantos do mundo, em países como Estados Unidos, França, Venezuela, Portugal, Itália, Suíça, Finlândia, Argentina e Venezuela.
Algumas de suas composições se tornaram “hits” da música instrumental brasileira, como “Diamantina” (gravado como “Diamond Land” no primeiro disco internacional de Toninho Horta), “Baião Barroco”, “Bom Dia” e “Valsa Pra Maria”.
Hoje é reconhecido como um dos maiores violonistas do Brasil, aclamado pela crítica no exterior (“New York Times”, “Billboard”) e por feras como Milton Nascimento, Toninho Horta e Paquito D’Rivera.
SHOW AYDIN ESEN QUARTETO
Aydin Esen – pianista
A obra do pianista e compositor Aydın Esen (Istambul – Turquia) traz uma investigação pioneira de uma nova forma estética, que identifica toda a gama da atividade intelectual e emocional humana como a semente da arte musical. Desde o início dos anos 70, desde os anos de conservatório, Esen ofereceu sua própria música sofisticada, não formativa, mas de extrema precisão, que não pertence a nenhum sistema ou grupo, criando uma nova etapa na
história musical. Aydin teve suas primeiras aulas de piano com seu pai, exímio trompetista, e tocou na banda dele quando ainda era muito jovem. Depois de se formar no Conservatório
de Istambul, em 1980, com o Primeiro Prêmio em piano e composição, Esen foi convidado a estudar piano, composição e regência em Oslo, na Norwegian State Academy of Music.
Em 1983, recebeu um convite de Gary Burton e Steve Swallow da Berklee College of Music e viajou para os EUA. Ele se formou na Berklee em um ano e recebeu um Diploma de Artista especial do grande Oscar Peterson por sua conquista. Ele também concluiu um mestrado no New England Conservatory. Em 1989, Esen recebeu o Primeiro Prêmio no Concurso Internacional de Piano em Paris e, no Concurso de Piano de 1998, foi convidado como membro do júri. Durante e desde seus dias em Boston, ele gravou álbuns e se apresentou com alguns dos maiores artistas de jazz contemporâneo dessa época, incluindo Eddie Gomez, George Garzone, Steve Smith, Miroslav Vitous, Dave Liebman e muitos outros. Sua discografia inclui lançamentos da JazzCity, Columbia e Sony Records. Atualmente, Esen é professor convidado do Jazzcampus – a Academia Musical da Basileia e continua em turnê, apresentando-se e conduzindo workshops sobre música contemporânea.
Sheldon Brown – saxofonista
O compositor, clarinetista e saxofonista Sheldon Brown (Califórnia – EUA) após se mudar para São Francisco, rapidamente tornou-se um dos principais nomes da cena do jazz e da música contemporânea.
Sobretudo um compositor de jazz, Brown também incorpora influências da música clássica e de diversas etnias. Ele formou o Sheldon Brown Group em 1993 e lançou dois álbuns, Shifting Currents e Blood of the Air, um importante trabalho baseado nas melodias do discurso do poeta surrealista Phillip Lamantia.
Além de escrever e tocar suas próprias composições, ele é um arranjador muito prolífico que co-lidera o Clarinet Thing, Hemispheres, Orchestra Nostalgico e a Electric Squeezebox Orchestra. Brown também é muito requisitado como instrumentista para performances ao vivo e gravações. Já se apresentou no New Morning, Paris; North Sea Jazz Festival, Haia; Montreal Jazz Festival; Tribute to the Love Generation, Toqio; Playboy Jazz Festival, Los Angeles; Akbank Jazz Festival, Istanbul; Tempodrom am Ostbahnhof, Berlin; Hammer Museum, Los Angeles; Outsound New Music Summit, San Francisco; e o SFJAZZ Center. Foi solista com o pianista cubano Omar Sosa e se apresentou com Pete Escovedo, Steve Turre, Anthony Braxton, Paul McCandless, Mike Patton, Jesús Díaz e Su QBA, Silvestre Martinez, Maria Marquez, Paul Hanson, Nguyen Le e Van Anh Voh.
Brown escreveu trilhas sonoras com a Club Foot Orchestra, incluindo Metropolis, Pandora’s Box, Sherlock Jr., Cops, The Hands of Orloc, e The Golem. Ele também assinou boa parte da trilha sonora da série de animação da CBS The Twisted Tales of Felix the Cat.
Brown é professor adjunto na Universidade da Califórnia, em Berkeley, e leciona também no Berkeley High School Jazz Program. Lecionou ainda na California Jazz Academy, em Berkeley, Califórnia, e tem um público fiel de estudantes particulares. Seu trabalho tem sido patrocinado pela Chamber Music America e pela InterMusic SF.
Michael Pipoquinha – baixista
Como baixista, despontou como uma grande revelação na tv com apenas 13 anos em programa Domingão do Faustão, surpreendendo o grande público e músicos por todo país.
Colaborou e participou de vários projetos com a Orquestra Big Time, Gilberto Gil, Djavan, Arthur Maia, Hamilton de Holanda, Yamandu Costa, Arismar do Espirito Santo, Sergio Groove, Sandro Haick, WDR Orchestra Alemanha, Big Band de Riga – Letônia e outros.
Conheceu os grandes baixistas, Victor Wooten, Stanley Clarke e Richard Bonna e foi reconhecido como revelação da música mundial por esses e outros grandes nomes do contrabaixo.
Em 2015 lançou seu primeiro álbum, “Cearencinho”, produzido por Arthur Maia.
Com destreza técnica e muita segurança em suas interpretações, conquistou espaço e abriu portas no mercado nacional e internacional.
Grooves bem característicos, grande conhecimento melódico e harmônico são marcas de sua assinatura e particularidade, o que já o torna um grande expoente da música brasileira. O primeiro álbum o levou a fazer turnês por todo continente americano e alguns países da Europa.
Em 2017 produziu e lançou o disco Nosso Mundo em parceria com Sandro Haick, com todos os instrumentos gravados pelos dois músicos.
Em 2018 lançou seu segundo álbum “LUA” produzido em parceria com Sandro Haick, que também o levou a fazer turnês mundo afora, além de participar de festivais e workshops.
Em 2020 lançou o disco “Cumplicidade” em parceria com o guitarrista Pedro Martins.
Em 2022 lançou o Álbum “Um novo Tom” – dedicado a seu segundo filho, Antônio – e segue fazendo lançamento em turnês internacionais.
Ainda em 2022 lançou o curso online “Além da Ferramentas” conquistando espaço como professor.
Michael Pipoquinha vem atuando também como produtor e fazendo gravações para diversos artistas nacionais e internacionais.
Felipe Continentino – baterista
Felipe Continentino (Belo Horizonte-MG), é baterista e compositor formado em Música Popular pela UFMG. Já trabalhou com grandes nomes da música como Mike Moreno, Toninho Horta, Roberto Menescal, Teco Cardoso, André Mehmari, Mahmundi, Wilson Sideral, Leo Gandelman, Juarez Moreira, Cliff Korman, Affonsinho, Chico Amaral e Célio Balona.
Em 2010, ganhou o prêmio jovem instrumentista BDMG. Em setembro de 2013, Felipe tocou em Nova York com Antonio Loureiro Trio e Mike Moreno no renomado Smalls Jazz
Club e com Joana Queiroz Quinteto no The Bitter End. Em Nova York, também estudou com os bateristas Ari Hoenig e Dan Weiss.
Em 2017 lançou o seu novo projeto de música eletrônica, sob o pseudônimo PLIPP, e o disco entitulado “Ephemeral” nas plataformas digitais. Esse projeto ganhou notoriedade no Japão, onde no mesmo ano foi lançado em formato físico, pelo selo Rings.
No mesmo ano de 2017, Felipe ingressou no grupo Tropical Blues do cantor Wilson Sideral, onde passou a fazer turnês pelas capitais e interior. No Rock in Rio de 2017, o grupo tocou no camarote da Sky com convidados como Dado Villa-Lobos (Legião Urbana), Digão (Raimundos), Suricato (Barão Vermelho) e Evandro Mesquita (Blitz). Com esse projeto, já foram lançados três discos, “Volume I” (2017) e “Volume II” (2019) e “Volume III” (2021).
Foi responsável pelas baterias do álbum “Suíte Onírica” do pianista, compositor e arranjador Rafael Martini. O disco conta com uma formação grandiosa que envolve um sexteto de jazz com a Orquestra Sinfônica da Venezuela e Coral Maestro Osvaldo Ferreira. Em 2020, Felipe assumiu as baterias dos últimos dois álbuns da cantora Mahmundi, “Mundo Novo” e “Mundo Novo Sessão Aberta”.
Em Abril de 2014, ganhou o Prêmio de Melhor Músico Acompanhante do BDMG Instrumental. E posteriormente o prêmio de Melhor Instrumentista do Prêmio BDMG Instrumental em 2017, 2019 e 2021.
No ano de 2021, Felipe venceu, além de Melhor Instrumentista, o prêmio principal do XX Prêmio BDMG Instrumental, que contempla compositores e arranjadores.
30 DE JULHO
CONCERTO ESPECIAL SEMANA ECOLÓGICA
NAT SU, ALIÉKSEY VIANNA E STEPHAN KURMANN
Formado na Basiléia, Suíça, em 2019, o trio composto por Nat Su (sax alto), Aliéksey Vianna (violão) e Stephan Kurmann (baixo) se apresentava anteriormente em formação de quarteto, com bateristas como Julio Barreto e Kaspar Rast. Em janeiro de 2020, os três músicos participaram de uma série de música de câmara na cidade suíça de Therwil. Esse concerto aconteceu em uma igreja cuja acústica não comportava a adição da bateria. Desde então, os três músicos desenvolveram um repertório específico para esta formação camerística, com composições próprias, bem como de Tom Jobim, Baden Powell, Carlos Lyra, Ralph Towner e outros.
Stephan Kurmann – baixista
Ao longo da carreira, o Kurmann (Basiléia-Suíça) participou de vários festivais pelo mundo, tocando com várias lendas do jazz como Chet Baker, Mal Waldron, Haral Mabern, Lee Konitz, Kirk Lightsey, Steve Grossman e outros. Em 1987, Kurmann finalizou seus estudos na renomada Swiss Jazz School na cidade de Berna e, ao mesmo tempo, tocava na Orquestra Sinfônica “Basel Sinfonietta”.
Os ritmos “calientes” de Cuba sempre exerceram um verdadeiro fascínio no artista que, durante três anos, trabalhou e estudou na ilha de Fidel. Nessa época, Kurmann fez inúmeras apresentações na TV e no rádio, com grandes nomes da música cubana, como os famosos grupos “Cubanismo” e o “Havana Jazz Trio”.
A experiência adquirida ao longo dos anos deu ao músico uma grande intimidade com os mais variados estilos do jazz, seu timing perfeito e seu intenso senso musical concedem um grande suporte rítmico a todas as bandas com as quais toca. Devido a sua expressividade, originalidade e ao seu trabalho como solista, o músico se tornou um dos baixistas mais requisitados da Europa.
Desde 1987, Kurmann lidera seu próprio grupo: o “Stephan Kurmann Strings”, que incorpora um quarteto de mestres das cordas (Adam Taubitz, Akiko Hasegawa, Matthijs Bunschoten, Daniel Pezzotti) e um quinteto de jazz formado pelos excepcionais Andy Scherrer (sax tenor), Adrian Mears (trombone), Julio Barreto (bateria) e Willy Kotoun (percussão) com os quais gravou quatro CD’s, todos elogiados pela crítica e muito bem aceitos pelo público.
No Brasil, Stephan tem trabalhando com: Magno Alexandre, Beto Lopes, André Queiroz, Lincoln Cheib, Cleber Alves, Chico Amaral, Juarez Moreira, Esdras “Neném” Ferreira, Ricardo Fiuza, Rudi Berger, Pascoal Meirelles entre outros.
SHOW OLIVER PELLET QUINTETO CONVIDA GABRIEL GROSSI
No show Oliver Pellet Quinteto, Pellet se une aos grandes músicos da cena mineira, Eneias Xavier e Cyrano Almeida, ao pianista norte-americano Mike Eckroth, e ao percussionista espanhol Alberto Garcia, tendo como convidado especial o grande harmonicista Gabriel Grossi para interpretar composições do último álbum “Aufblühen”, criações de Gabriel Grossi e clássicos da música brasileira.
Gabriel Grossi – Harmonicista
Gabriel Grossi é considerado um dos melhores harmonicistas do mundo e um dos instrumentistas mais importantes da música brasileira. Tem carreira solo dentro e fora do país, é produtor e compositor.
Foi integrante do Hamilton de Holanda Quinteto, conjunto vencedor do prêmio da Música Brasileira em 2007 e finalista do Grammy Latino por três vezes consecutivas. Também foi parceiro frequente do consagrado clarinetista Paulo Moura.
No início de 2015 foi convidado pelo jornalista e produtor francês Remy Kopakopul para fazer a direção musical, produção e arranjos do musical “K Rio K ” em Paris.
Com treze discos em seu nome, inúmeras gravações e shows em todos continentes, participações e parcerias com grandes nomes da música nacional e internacional, tais como Hermeto Pascoal, Chico Buarque, Milton Nascimento, Jacob Collier, Snarky Puppy, Winton Marsalis, Djavan, Ivan Lins, Ed Motta, João Donato, Guinga, Lenine, Dominguinhos, Dave Mathews entre vários outros, Gabriel se consolida como um dos maiores nomes da harmônica no mundo e um dos instrumentistas e compositores mais talentosos e importantes da música instrumental brasileira.
Oliver Pellet – guitarrista
Oliver Pellet é músico, guitarrista, compositor e professor com mestrado em guitarra Jazz pela Universidade de Música de Basel na Suíça. Teve aulas com alguns dos grandes nomes do instrumento no Brasil e no mundo como Lula Galvão, Heraldo do Monte, Jonathan Kreisberg e Wolfgang Muthspiel.
No Brasil, já trabalhou com artistas como Lea Freire, Laércio de Freitas, Vittor Santos, André Mehmari e Renato Borghetthi. Há mais de 10 anos na Europa, já tocou com grandes
nomes da cena internacional como Seamus Blake, Jorge Rossy, Guillermo Klein, EST Symphony, Alex Sipiagin, Marcio Bahia e Tony Lakatos.
Seu ultimo trabalho intitulado “Aufblühen” é seu terceiro álbum como artista solo e conta com a participação de grandes músicos como Seamus Blake, Varijashree Venugopal, Gabriel Grossi, André Marques, Somashekar Jois e Yumi Ito.
Michael Eckroth – pianista
Michael Eckroth, pianista e tecladista, é natural de Phoenix, Arizona, e atualmente vive em Nova York. É doutor em performance de jazz pela New York University e atualmente dirige vários projetos em diversos estilos musicais. Além disso, leciona piano no Dartmouth College.
Entre 2010 e 2012, Michael esteve em turnê por mais de 20 países com o John Scofield New Quartet. O grupo tocou em vários dos principais clubes de jazz dos Estados Unidos e diversos festivais europeus. Com outros grupos, Michael também tem tocado em festivais de vários países das Américas e Europa, além de dezenas de clubes de Nova York.
Michael lançou o álbum “Piano and Rhythm” com alguns dos principais nomes da musica latina de Nova York, tais como Johnny “Dandy” Rodriguez, Andy Gonzales, Nelson Gonzales, Pedro Martinez e outros. Ele continua a tocar e gravar com jazzistas como Ron McClure, Scott Colley, Gerry Gibbs e Elliot Zigmund. Também trabalha com grupos colaborativos, como La Voz de Tres e DEFtrio, bem como com os grupos que levam seu nome e liderança. Um compositor e arranjador ativo em diversos gêneros.
Enéas Xavier – baixista
O baixista, pianista, violonista, compositor e arranjador Enéias Xavier já dividiu o palco e gravou com grandes nomes da música nacional e internacional em seus 20 anos de carreira. Entre eles, Milton Nascimento, Beto Guedes, Toninho Horta, Chris Potter, Flávio Venturini, Maria Schneider, Telo Borges, Nenê, Márcio Montarroyos, Hélio Delmiro, Robertinho Silva e Juarez Moreira.
Em 2012 foi o baixista da turnê de Milton Nascimento pela Europa e América do Sul, encerrando no renomado Copenhagen Jazz Festival – Dinamarca. Além de shows por todo o Brasil dentro das comemorações de 70 anos do artista, participou também do Espetáculo “Ser Minas tão Geraes”.
Nesse mesmo ano, Enéias Xavier fez uma turnê pela Dinamarca e Alemanha com Simon Spang-Hanssen Project. Com o trio de Fernando Sodré juntamente com o baterista Esdra Neném Ferreira participou do X Festival de World Music do Panamá após uma temporada jazzística em Los Angeles – CA mostrando seu novo álbum Novo Tempo.
Enéias Xavier é vencedor do III Prêmio BDMG Instrumental (2003). Também venceu o I Prémio Conexão Vivo de Música (Telemig Celular) (2004). Seu primeiro álbum JAMBA, recebeu o Prémio Marco Antônio Araújo/BDMG como melhor álbum instrumental de Minas Gerais (2004).
Com o trio do baterista Nenê tocou por 8 anos e gravou três álbuns (“Fredera e Nenê” (set 95), “Suíte Curral Del Rey” (set 97) e “Porto dos Casais” (jul 98), ao lado de Magno Alexandre e Vinícius Dorin.
Seu primeiro disco intitulado “JAMBA”; conta com participações de peso como o do saxofonista do grupo de Hermeto Pascoal Vinícius Dorin, o baterista Esdra “Nenen” Ferreira, Sandro Haick, o guitarrista Beto Lopes e o saxofonista Chico Amaral.
Seu segundo disco “O Peregrino” tem a apresentação do disco emcabeçada pela arranjadora e compositora norte americana Maria Schneider. Participam ainda, Dean Brown, Toninho Horta, Rudi Berger, Ricardo Fiúza e Írio Jr. Seu mais novo trabalho intitulado “Novo Tempo”, passeia pelo jazz e pela música de Minas Gerais e tem a participação de Nivaldo Ornelas, Toninho Horta e dos músicos de Nova York, Vana Gierig e Marcello Palliteri.
Enéias Xavier lecionou como professor convidado nos CEM (Curso de Extensão da UFMG), foi professor no 43º FESTIVAL DE INVERNO DA UFMG. Atualmente é um dos mestres da Bituca – Universidade de Música Popular em Barbacena (MG), cujo padrinho é Milton Nascimento.
SHOW DE ENCERRAMENTO – ANDRÉ MEHMARI TRIO E MARIA JOÃO
André Mehmari Trio
Em formação clássica de jazz, com André Mehmari ao piano, Neymar Dias ao contrabaixo e Sérgio Reze à bateria, apresenta um repertório de composições próprias e recriações de clássicos do jazz e da música brasileira. Com muito lirismo e virtuosidade, esses três grandes amigos animam a cena instrumental brasileira e são aclamados no Brasil e no mundo.
André Mehmari
Compositor, pianista, arranjador e produtor, André Mehmari (Niterói – RJ) é considerado pela crítica “um artista singular de imaginação vibrante e generosa”. Compositor prolífico e requisitado, apontado como um dos mais originais e completos músicos brasileiros de sua geração e premiado tanto na área erudita quanto popular, teve suas composições e arranjos tocados por solistas como Maria João Pires, Ricardo Castro, Emmanuele Baldini, Christopher O’Riley e muitos grupos orquestrais e de câmara, entre eles OSESP, Filarmônica de Minas Gerais, OSB, Banda Sinfônica do Estado), Quarteto da Cidade de São Paulo e Quinteto Villa-Lobos. Além de uma vasta e premiada discografia, Mehmari possui uma ativa carreira internacional como solista e criou duos expressivos com músicos como Antonio Meneses, Mário Laginha, Gabriele Mirabassi, Antonio Loureiro, Danilo Brito, Maria João, Hamilton de Holanda, Ná Ozzetti , Maria Bethânia e Mônica Salmaso.
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Maria João
A cantora Maria João participa dos mais conceituados festivais de música do mundo. Um percurso iniciado na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal e que, em poucos anos, extrapolou fronteiras, fazendo da artista uma das poucas cantoras portuguesas aclamadas no estrangeiro. É também a única artista portuguesa a ter sido nomeada para o European Jazz Prize juntamente com Jamie Cullum e Bobo Stenson. Possuidora de um estilo único tornou-se um ponto de referência no difícil e competitivo campo da música improvisada. Uma capacidade vocal notável e uma intensidade interpretativa singular valeram-lhe, não só o reconhecimento internacional, como a figuração na galeria das melhores cantoras da atualidade. Da sua parceria com o pianista Mário Laginha, de entre os 13 discos gravados, destacam-se: “Cor” dedicado às culturas do Índico; “Lobos, Raposas e Coiotes” com a Filarmônica de Hannover e ainda “Chorinho Feliz”. Trabalhou com prestigiados nomes da música, tais como: Aki Takase, Bobo Stenson, Bobby McFerrin, Egberto Gismonti, Gilberto Gil, Joe Zawinul, Laureen Newton, Lenine, Guinga, Trilok Gurtu, Ralph Towner , Manu Katché, entre muitos outros.