Bolsonaro reclama de velocidade do STF para julgar a denúncia de trama golpista
Ainda no X, o ex-presidente afirma que o inquérito “repleto de problemas e irregularidades” vai a julgamento em apenas um ano

Nesta quinta-feira (13), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF), após a Primeira Turma da Corte agendar o julgamento que pode torná-lo réu por tentativa de golpe de Estado após derrota nas eleições presidenciais de 2022.
O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, sugeriu ao Supremo o indiciamento de Bolsonaro e a análise pela Corte está agendado para os dias 25 e 26 de março.
Logo após o STF acatar a denúncia da PGR, Bolsonaro postou na plataforma X que “o devido processo legal, por aqui, funciona na velocidade da luz”, insinuando que a alegada celeridade ocorria porque ele estaria “em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para Presidente da República nas eleições de 2026”.
Bolsonaro está inelegível por oito anos, condenado em dois processos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Bolsonaro mencionou também o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump que, segundo ele “foi alvo de ridículas acusações que levaram quase cinco anos para serem convertidas em denúncia formal, posteriormente reduzidas a pó pela escolha soberana do povo americano”.
Ainda no X, o ex-presidente afirma que o inquérito “repleto de problemas e irregularidades” vai a julgamento em apenas um ano.
O STF ainda não decidiu se Bolsonaro e os demais denunciados se tornarão réus.
A Primeira turma que vai apreciar a denúncia será composta pelos ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux.