Itabira sedia I Seminário de Famílias Acolhedoras para fortalecer política de proteção à infância
Evento acontece na Funcesi e busca sensibilizar a comunidade sobre o acolhimento familiar como alternativa ao abrigamento institucional

A Prefeitura de Itabira, em parceria com a Funcesi e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), promove no dia 13 de novembro, das 13h às 17h, o I Seminário sobre Acolhimento Familiar. O evento será realizado na Funcesi e tem como proposta ampliar o diálogo sobre o Programa Família Acolhedora, política pública voltada à proteção de crianças e adolescentes afastados temporariamente de suas famílias por decisão judicial.
Durante o seminário, serão apresentadas as diretrizes do programa, as etapas de cadastramento e capacitação das famílias acolhedoras e os impactos sociais dessa modalidade de acolhimento. A proposta é sensibilizar a população sobre a importância de oferecer um lar seguro e afetivo a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, reforçando o papel da comunidade no processo de cuidado e proteção integral.
A programação começa as 13h com a fala do promotor de Justiça, Dr. Renato Ângelo Ferreira, sobre o Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária, leis e diretrizes do Acolhimento familiar e o cenário de Itabira quanto a aplicação da medida de acolhimento. Em seguida, a assistente social do Serviço de Acolhimento Familiar da Comarca de Belo Horizonte, Vanessa da Silva Sá, vai palestrar sobre o panorama de atuação da equipe técnica no Acolhimento Familiar e os impactos na vida da criança/adolescente acolhido, na Família Acolhedora e na família de origem.
Executado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, o Programa Família Acolhedora tem como objetivo garantir o direito à convivência familiar fora do ambiente institucional. As famílias participantes recebem acompanhamento técnico e apoio financeiro da Prefeitura durante o período em que acolhem a criança ou o adolescente.
Podem se candidatar famílias ou pessoas que residam em Itabira há pelo menos dois anos, tenham mais de 21 anos, boas condições de saúde, idoneidade moral e disponibilidade para participar das etapas de seleção e formação. O acolhimento é temporário e não implica vínculo adotivo.
O serviço é reconhecido como uma alternativa humanizada de acolhimento, que fortalece vínculos afetivos e garante um ambiente estruturado enquanto se define o retorno à família de origem ou a adoção.
As inscrições para o seminário estão abertas e podem ser realizadas pelo formulário on-line disponível neste link.