Oposição ao governador Romeu Zema elege prioridades na ALMG

As pautas foram apresentadas na semana passada pelo deputado André Quintão (PT), líder do bloco de oposição — que conta com a participação do PSB, partido do deputado itabirano Bernardo Mucida

Oposição ao governador Romeu Zema elege prioridades na ALMG
Foto: Guilherme Dardanhan/ALMG

Cobertura universal da vacina contra a Covid-19, recuperação econômica de Minas Gerais, destinação de recursos do acordo com a Vale para reparação de Brumadinho e fortalecimento da rede de proteção social são considerados temas prioritários pela oposição ao governador Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Essas pautas foram apresentadas na semana passada pelo deputado André Quintão (PT), líder do bloco oposicionista Democracia e Luta — que conta com a participação do PSB, partido do deputado itabirano Bernardo Mucida.

André Quintão afirmou que a oposição será “responsável”, sem abrir mão de apontar falhas, mas também dando apoio aos projetos de interesse público. Sobre as vacinas, ele defendeu que Minas Gerais cobre o envio de novas doses pelo Governo Federal, mas que assuma o protagonismo de adquirir os imunizantes caso a União continue atuando com “omissão e negligência”.

“A ALMG fez um gesto importante ao devolver R$ 80 milhões ao Governo de Minas. Isso daria para comprar cerca de 4,5 milhões de doses. A Fundação Ezequiel Dias (Funed) também poderia ter sido fortalecida para ter um papel como o do Instituto Butantan, em São Paulo”, afirmou o parlamentar, salientando que as variantes do coronavírus podem exigir novas pesquisas.

André Quintão também defendeu que o Legislativo discuta a destinação de recursos da multa negociada entre o Governo de Minas e a Vale, em função do rompimento de barragem em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Para ele, as regiões atingidas devem ser priorizadas, e o estado, como um todo, também deve ser contemplado, em função das perdas econômicas.

Na pauta da defesa social, o deputado argumentou que Minas deve ter um auxílio emergencial próprio, que complemente o do União. Ele ainda considerou um “escárnio” a proposta federal que desvincula recursos para investimento mínimo em saúde e educação, previstos na Constituição.

* Com informações da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

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