Em Itabira, professores mantêm estado de greve até recebimento dos salários
Há a expectativa de que uma primeira parcela dos salários de abril seja paga nesta sexta-feira
Escolas públicas de Itabira como a Professora Marciana Magalhaes, no bairro Gabiroba, Professora Palmira Morais, no Colina da Praia, Antônio Martins Pereira, no distrito de Senhora do Carmo, e outras instituições tiveram paralisações de professores nessa quarta-feira, 16, e quinta-feira, 17 de maio. Trabalhadores da rede estadual mantêm o estado de greve por causa do parcelamento e atraso dos salários.
Ontem, uma caravana participou de protestos em Belo Horizonte, que reuniu servidores de todo o estado e de outras áreas públicas. A categoria decidiu manter os braços cruzados até que o governo de Minas pague os salários atrasados referentes a abril, que deveriam ser pagos até o quinto dia útil.
Por meio de nota, a administração de Fernando Pimentel (PT) afirma que os pagamentos da primeira parcela dos salários serão pagos nesta sexta (18).
O Executivo fez um cronograma para acertar os salários conforme recebe cada servidor. Aqueles com salário até R$ 3 mil receberão em parcela única nesta sexta. Quem tem remuneração até R$ 6 mil, recebe R$ 3 mil nesta sexta e o restante na segunda parcela, em 25 de maio. Já quem tem vencimento acima de R$ 6 mil, terá depositado R$ 3 mil na segunda parcela e o restante na terceira parcela, marcada para 30 de maio.
O atraso nos salários é enfrentado por outras categorias, como agentes de Segurança Pública e profissionais da Saúde. Na Educação, a greve começou em 8 de março. Foi suspensa no fim de abril, porém os professores mantiveram o estado de greve.
A coordenadora local do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), Vanderléia de Freitas, disse que a greve continuará se os vencimentos não forem pagos pelo Estado conforme divulgado. Segundo ela, toda a rede estadual em Itabira foi afetada pela greve nessa quarta-feira. O movimento dissuadiu após o agendamento do acerto dos salários para esta sexta-feira e hoje há paralisações parciais na cidade.
A sindicalista informou que o Sind-UTE já ajuizou ação para obrigar o governo a pagar no 5º dia útil. Ainda não há decisão.