Enquanto região define por toque de recolher; Monlevade aguarda decreto
O prefeito de João Monlevade, Laércio Ribeiro (PT), solicitou prazo para estudar melhor a situação junto ao Comitê Covid da cidade
Uma reunião na tarde desta sexta-feira (5), que durou cerca de 4h, não foi suficiente para que os prefeitos das cidades integrantes da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Piracicaba (Amepi) fechassem totalmente a redação de um novo decreto, mais duro, para o enfrentamento do Covid-19 na região. A Prefeitura de João Monlevade, porém, foi a única que não aderiu ainda o protocolo regional com medidas mais duras contra o coronavírus.
A reunião, que ocorreu de forma virtual, terminou às 17h e, apesar dos prefeitos decidirem incluir a região na onda roxa do programa Minas Consciente, do Governo de Minas Gerais, não foi conclusiva em sua totalidade, já que o prefeito de João Monlevade, Laércio Ribeiro (PT), solicitou prazo para estudar melhor a situação junto ao Comitê Covid da cidade e, após fechada a redação do decreto pretendido pelos demais prefeitos, definir na segunda-feira (8) quais medidas o município adotará.
A microrregião em que João Monlevade se encontra está na onda amarela do Minas Consciente. Segundo o prefeito, independente da adesão ou não do protocolo da Amepi, a Prefeitura irá endurecer as regras com um novo protocolo.
Vale lembrar que na segunda-feira (1º), durante reunião para tratar dos novos protocolos, compareceram os prefeitos de João Monlevade, Barão de Cocais, Nova Era, Dom Silvério e Catas Altas, contando com a participação virtual do prefeito de Itabira. Naquela oportunidade, representantes da GRS Itabira já alertavam para a necessidade de endurecimento de regras.
Região terá toque de recolher
Após a reunião da Amepi, prefeitos de 18 cidades decidiram por aderir a onda roxa do programa Minas Conscientes — somente João Monlevade ainda não informou se adotará o protocolo de saúde. Com isso, haverá toque de recolher das 20h às 5h, tanto durante a semana quanto nos sábados e domingos, e só poderão funcionar os serviços essenciais. As medidas começam a valer a partir de segunda-feira (8) e devem durar por 15 dias.