Programa de menor aprendiz seleciona adolescentes acautelados para experiência no mercado de trabalho

Após participarem de curso de profissionalização oferecido pela Rede Cidadã, jovens começarão a trabalhar nesta segunda-feira

Programa de menor aprendiz seleciona adolescentes acautelados para experiência no mercado de trabalho
Jovens participaram de uma palestra de admissão – Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG

Dezoito adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa que se destacaram no curso de profissionalização Jovens Profissionais do Futuro, oferecido pela ONG Rede Cidadã, vão ser inseridos no mercado de trabalho por meio de programas de aprendizagem.

Os jovens participaram de uma palestra de admissão na última sexta-feira, 11 de maio, na qual receberam orientações e uma camiseta de menor aprendiz. O grupo começará a trabalhar nesta segunda-feira (14), em Belo Horizonte e Contagem.

Desde a sua implantação, o projeto Jovens Profissionais do Futuro já formou 301 adolescentes, em 27 turmas. A intenção é promover o desenvolvimento humano e profissional, possibilitando a eles maior conhecimento de seus potenciais, habilidades e desejos, e direcionando para possibilidades de entrada no mercado de trabalho.

Durante 22 encontros, em um total de 90 horas de formação, os adolescentes participam de dinâmicas variadas, oficinas de produção de currículo, simulação de entrevista de emprego e orientações de como se comportar no ambiente de trabalho. A ideia é auxiliá-los no autoconhecimento de sua identidade e na relação com o social e com o mercado de trabalho.

“O autocontrole emocional é importante para que os adolescentes consigam garantir a empregabilidade. Vale destacar que, em todo o processo, o jovem é protagonista”, observa a coordenadora de projetos da Rede Cidadã, Marcela Vieira.

Pedro*, que cumpre medida socioeducativa no Centro Socioeducativo Santa Clara, foi um dos que, após concluir o curso, acabou indicado para uma das vagas de menor aprendiz. “A gente recebeu dicas de como interagir com as pessoas no trabalho, a melhor roupa para usar e como falar. Vai ser bom! Devo sair ainda este mês e isto pode abrir oportunidades”, conta.

A mãe de Pedro*, a doméstica Ilca Pereira, conta que ficou orgulhosa ao saber da indicação do filho para a vaga: “Falei para ele que agora é agarrar este trabalho com unhas e dentes. É bom a gente estar por perto para eles verem que não estão sozinhos nesta jornada”.

*Nome fictício

(Agência Minas)

cassino criptomoedas